Eike janta com Nadal e empresa de esportes acalma parceiros
A IMX garantiu aos seus parceiros que a crise de confiança que envolve a EBX, de Batista, não afetará as operações da empresa
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 13h49.
Rio de Janeiro - A empresa esportiva que Eike Batista mantém com a IMG Worldwide Inc. tem recursos para operar e crescer independentemente do destino das outras firmas do ex-bilionário, disse o CEO Alan Adler.
A IMX, com sede no Rio de Janeiro, garantiu aos seus parceiros que a crise de confiança que envolve a EBX Group Co. de startups de commodities, de Batista, não afetará as operações da empresa, disse Adler, em 17 de fevereiro, em entrevista. A IMX tem ativos “únicos” que geram lucro, disse ele, no ATP Rio Tennis Open, evento que a empresa está organizando nesta semana.
Batista, que se tornou a pessoa mais rica do Brasil ao abrir o capital de seis startups entre 2006 e 2012, perdeu mais de US$ 30 bilhões de sua fortuna por não cumprir objetivos e acumular dívidas, o que derrubou as ações e os bônus de suas empresas.
O magnata, que perdeu também seu status de bilionário em julho, viu sua empresa de petróleo e seu estaleiro pedirem proteção contra falência no final do ano passado.
“É claro que a crise de credibilidade de Eike nos afetou um pouco em relação à confiança de nossos parceiros de que podemos manter os nossos compromissos e ainda seguir em frente, mas estamos bem”, disse Adler, um ex-velejador de nível olímpico. “A IMX continuará operando. Temos recursos para operar e para entregar aquilo com que nos comprometemos”.
A IMX, que também é parte do grupo criado para operar o lendário estádio carioca do Maracanã, adquiriu o direito de sediar o único torneio ATP World Tour 500 da América do Sul, estrelando o jogador de tênis Rafael Nadal, atualmente no topo do ranking mundial.
A expectativa é que a competição seja lucrativa para a IMX apesar de ser um evento inaugural, já que foram esgotados os ingressos de todas as sessões, disse Adler durante a entrevista.
Amante dos esportes
Embora Eike Batista não esteja envolvido nas operações do dia a dia da IMX, no dia 16 de fevereiro ele jantou com Nadal e Adler no Mr. Lam, o restaurante chinês de propriedade do empreendedor no bairro Lagoa, no Rio, disse o CEO da IMX.
O assessor de Nadal, Benito Pérez-Barbadillo, confirmou a reunião social, dizendo que o jogador de tênis e sua equipe apreciaram o convite para jantar.
A IMX não tem planos de se desfazer de mais ativos após negociar uma participação na empresa promotora do evento musical Rock in Rio, mesmo que Batista esteja vendendo algumas de suas outras empresas, disse Adler. A EBX é proprietária de 50 por cento da IMX e a agência de talentos IMG, com sede em Nova York, possui o restante da empresa criada no final de 2011.
A empresa também mantém um empreendimento com o Cirque du Soleil e gerencia um portfólio que inclui a competição de vela Volvo Ocean Race. “Ele ama esse negócio”, disse Adler sobre Batista. “Quem não gosta de esportes e entretenimento?”.
Rio de Janeiro - A empresa esportiva que Eike Batista mantém com a IMG Worldwide Inc. tem recursos para operar e crescer independentemente do destino das outras firmas do ex-bilionário, disse o CEO Alan Adler.
A IMX, com sede no Rio de Janeiro, garantiu aos seus parceiros que a crise de confiança que envolve a EBX Group Co. de startups de commodities, de Batista, não afetará as operações da empresa, disse Adler, em 17 de fevereiro, em entrevista. A IMX tem ativos “únicos” que geram lucro, disse ele, no ATP Rio Tennis Open, evento que a empresa está organizando nesta semana.
Batista, que se tornou a pessoa mais rica do Brasil ao abrir o capital de seis startups entre 2006 e 2012, perdeu mais de US$ 30 bilhões de sua fortuna por não cumprir objetivos e acumular dívidas, o que derrubou as ações e os bônus de suas empresas.
O magnata, que perdeu também seu status de bilionário em julho, viu sua empresa de petróleo e seu estaleiro pedirem proteção contra falência no final do ano passado.
“É claro que a crise de credibilidade de Eike nos afetou um pouco em relação à confiança de nossos parceiros de que podemos manter os nossos compromissos e ainda seguir em frente, mas estamos bem”, disse Adler, um ex-velejador de nível olímpico. “A IMX continuará operando. Temos recursos para operar e para entregar aquilo com que nos comprometemos”.
A IMX, que também é parte do grupo criado para operar o lendário estádio carioca do Maracanã, adquiriu o direito de sediar o único torneio ATP World Tour 500 da América do Sul, estrelando o jogador de tênis Rafael Nadal, atualmente no topo do ranking mundial.
A expectativa é que a competição seja lucrativa para a IMX apesar de ser um evento inaugural, já que foram esgotados os ingressos de todas as sessões, disse Adler durante a entrevista.
Amante dos esportes
Embora Eike Batista não esteja envolvido nas operações do dia a dia da IMX, no dia 16 de fevereiro ele jantou com Nadal e Adler no Mr. Lam, o restaurante chinês de propriedade do empreendedor no bairro Lagoa, no Rio, disse o CEO da IMX.
O assessor de Nadal, Benito Pérez-Barbadillo, confirmou a reunião social, dizendo que o jogador de tênis e sua equipe apreciaram o convite para jantar.
A IMX não tem planos de se desfazer de mais ativos após negociar uma participação na empresa promotora do evento musical Rock in Rio, mesmo que Batista esteja vendendo algumas de suas outras empresas, disse Adler. A EBX é proprietária de 50 por cento da IMX e a agência de talentos IMG, com sede em Nova York, possui o restante da empresa criada no final de 2011.
A empresa também mantém um empreendimento com o Cirque du Soleil e gerencia um portfólio que inclui a competição de vela Volvo Ocean Race. “Ele ama esse negócio”, disse Adler sobre Batista. “Quem não gosta de esportes e entretenimento?”.