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Donas da Samarco criam fundo de assistência às vítimas

A Vale e BHP Billiton anunciaram que vão criar um fundo para ajudar as vítimas e recuperar o meio ambiente das áreas atingidas pelo rompimento de barragens

Barragens que se romperam pertencem à Samarco: rompimento das barragens liberou uma onda de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou ao Espirito Santo (Corpo de Bombeiros/MG - Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 18h24.

As mineradoras Vale e BHP Billiton , que controlam a Samarco , anunciaram hoje que vão criar um fundo para ajudar as vítimas e recuperar o meio ambiente das áreas atingidas pelo rompimento de duas barragens de rejeitos em Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais.

O rompimento das barragens, na última quinta-feira (5), liberou uma onda de lama, que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou ao Espirito Santo.

Até agora, o Corpo de Bombeiros confirma seis mortes na tragédia e 20 desaparecidos. O número de desabrigados chega a 637 pessoas, representando 185 famílias. Todas estão em hotéis e pousadas de Mariana e cidades próximas.

“É nossa intenção trabalhar com as autoridades para fazer esse fundo funcionar o mais breve possível. A Vale e a BHP Billiton mantêm neste momento especialistas em saúde, segurança, meio ambiente e geotecnia apoiando as ações da Samarco no local”, diz o comunicado conjunto das empresas.

O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o da BHP, Andrew Mackenzie, foram hoje a Mariana.

Barragem de Germano

A Samarco e o governo de Minas Gerais negaram que a barragem de Germano, em Mariana, corra o risco de se romper. A empresa informou que “todos os seus mecanismos de controle não apontam qualquer indício de abalo na estrutura”.

O governo do estado, no entanto, confirmou que haverá uma intervenção no dique da barragem, mas sem detalhar as ações. “Durante esse período será realizado um replanejamento das buscas e que possivelmente algumas famílias, por medida de segurança, serão realocadas”, diz o governo em nota.

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O rompimento das barragens, na última quinta-feira (5), liberou uma onda de lama, que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou ao Espirito Santo.

Até agora, o Corpo de Bombeiros confirma seis mortes na tragédia e 20 desaparecidos. O número de desabrigados chega a 637 pessoas, representando 185 famílias. Todas estão em hotéis e pousadas de Mariana e cidades próximas.

“É nossa intenção trabalhar com as autoridades para fazer esse fundo funcionar o mais breve possível. A Vale e a BHP Billiton mantêm neste momento especialistas em saúde, segurança, meio ambiente e geotecnia apoiando as ações da Samarco no local”, diz o comunicado conjunto das empresas.

O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e o da BHP, Andrew Mackenzie, foram hoje a Mariana.

Barragem de Germano

A Samarco e o governo de Minas Gerais negaram que a barragem de Germano, em Mariana, corra o risco de se romper. A empresa informou que “todos os seus mecanismos de controle não apontam qualquer indício de abalo na estrutura”.

O governo do estado, no entanto, confirmou que haverá uma intervenção no dique da barragem, mas sem detalhar as ações. “Durante esse período será realizado um replanejamento das buscas e que possivelmente algumas famílias, por medida de segurança, serão realocadas”, diz o governo em nota.

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