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Dona da Zara vai reduzir investimentos após vendas fortes

Recuperação no mercado europeu, em conjunto com uma expansão online e em lojas, impulsionou o lucro da empresa


	Zara: companhia fez grandes investimentos em logística e plataformas online desde lançou o comércio eletrônico em 2010
 (REUTERS/Sergio Perez)

Zara: companhia fez grandes investimentos em logística e plataformas online desde lançou o comércio eletrônico em 2010 (REUTERS/Sergio Perez)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 12h06.

La Coruña - O grupo espanhol Inditex, proprietário da rede de moda Zara, espera reduzir os investimentos em 2015 depois que a recuperação no mercado europeu, em conjunto com uma expansão online e em lojas, impulsionou o lucro em cinco por cento.

A maior varejista de moda do mundo disse esperar que os investimentos caiam para cerca de 1,35 bilhão de euros (1,43 bilhão de dólares) neste ano, ante 1,396 bilhão de euros no ano passado.

O presidente-executivo e presidente do Conselho, Pablo Isla, disse numa teleconferência com analistas que espera que os gastos de capital permaneçam abaixo da taxa de crescimento de espaço em 2015 e 2016.

A Inditex tem sido uma das varejistas mais robustas da Europa durante a crise econômica devido a seu modelo de negócios de "moda rápida", que significa que pode adaptar rapidamente estilos para atender uma demanda em constante mudança.

A companhia fez grandes investimentos em logística e plataformas online desde lançou o comércio eletrônico em 2010.

Ao mesmo tempo, a empresa desacelerou as aberturas de lojas, fechando locais menores em favor de lojas maiores.

O lucro líquido da companhia em 2014 subiu 5 por cento, para 2,5 bilhões de euros, e as vendas em mesmas lojas cresceram 5 por cento, enquanto as vendas no geral cresceram 8 por cento para 18,12 bilhões de euros, atingindo as expectativas de mercado.

A Inditex, fundada e controlada pelo quarto homem mais rico do mundo, Amancio Ortega, também anunciou um plano de participação nos lucros com funcionários.

A companhia vai recompensar funcionários com até 2 por cento do lucro, em linha com um plano parecido da H&M.

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