Negócios

Dona da Olympikus e da Azaléia compra fábrica na Índia

Vulcabras pretende investir 50 milhões de dólares na operação em seus dois primeiros anos, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo

Linha de montagem da Vulcabrás/Azaléia: o negócio será assinado no começo de julho (Arquivo)

Linha de montagem da Vulcabrás/Azaléia: o negócio será assinado no começo de julho (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 10h42.

São Paulo - A Vulcabras comprou uma fábrica na Índia e está transferindo para o país asiático parte de sua produção de tênis. Nos dois primeiros anos a dona das marcas Azaléia, Olympikus e Dijean, entre outras, vai investir 50 milhões de dólares na operação. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

Entre os motivos para fabricar na Índia estão a redução de competitividade no Brasil em decorrência do real forte e da com concorrência com os importados. A Vulcabras vai utilizar a fábrica na Índia para produzir a etapa que exige a maior contratação de mão-de-obra para a costura do tênis – a parte superior do produto, que será enviada para o Brasil e para a Argentina, onde será feita a colagem da sola. A empresa calcula que, dentro de dois anos, vai produzir 60% dessa parte superior na fábrica indiana e que esse procedimento deve reduzir à metade o custo de produção.

A unidade adquirida emprega 1.000 pessoas. O plano da Vulcabras é aumentar esse número para 5.000 em um ano e meio. Além disso, a brasileira também vai trabalhar com empresas terceirizadas locais e gerar, assim, 8.000 empregos diretos e indiretos na Índia. O número é maior do que o de funcionários da operação na Argentina.

Na última semana a empresa fechou a aquisição mas o negócio será assinado no começo de julho. O valor da operação não foi informado. A fábrica localiza-se em Chennai, uma das cinco maiores cidades da Índia.
 

Acompanhe tudo sobre:Ásiabens-de-consumoCalçadosEmpresasÍndiaIndústriaRoupasVulcabras Azaleia

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases