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Dividir JPMorgan deve impulsionar ações, diz Goldman Sachs

Importante analista do Goldman Sachs afirmou que o JPMorgan pode ser pressionado a se dividir para impulsionar o preço de suas ações

Sede do JPMorgan: é incomum para um analista de um grande banco tratar do tema envolvendo um outro rival de grande porte (Robyn Beck/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 19h26.

Nova York - Novas regras de capital que penalizam grandes bancos podem adicionar pressão para o JPMorgan Chase se dividir de forma a impulsionar o preço de suas ações, afirmou um importante analista do Goldman Sachs , nesta segunda-feira.

Apesar do relatório não argumentar explicitamente que o JPMorgan deveria se dividir, ele faz uma análise ampla dos benefícios de uma cisão. É incomum para um analista de um grande banco tratar do tema envolvendo um outro rival de grande porte.

As ações do JPMorgan, maior banco dos Estados Unidos em ativos, são negociadas a um desconto de cerca de 20 por cento em relação a outras instituições financeiras especializadas em diferentes linhas de negócios, como banco de varejo, de investimento e assessoria financeira, afirmou o analista Richard Ramsden, do Goldman.

Um porta-voz do JPMorgan não comentou o assunto.

O presidente do JPMorgan, Jaime Dimon, já afirmou que as diferentes linhas de negócios do banco tornam a instituição mais forte, reduzem o custo de recursos e geram receita adicional por meio da venda de múltiplos produtos ao mesmo cliente.

Porém, Ramsden afirma no relatório que mesmo subtraindo tais benefícios, uma divisão do JPMorgan ainda seria positiva para os acionistas do banco na maior parte dos cenários.

Ele alertou, porém, que uma divisão do JPMorgan poderia criar quatro instituições financeiras também muito grandes que continuariam a ser sujeitas a regulamentações adicionais.

Em 9 de dezembro, o Federal Reserve propôs novas regras que exigem que os oito maiores bancos dos EUA mantenham capital extra em suas reservas de recursos. As regras atingem principalmente o JPMorgan, elevando o nível mínimo de reservas do banco acima do de seus competidores.

Apesar do aumento da exigência de capital tornar um banco mais seguro, a regra acaba reduzir a rentabilidade.

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Apesar do relatório não argumentar explicitamente que o JPMorgan deveria se dividir, ele faz uma análise ampla dos benefícios de uma cisão. É incomum para um analista de um grande banco tratar do tema envolvendo um outro rival de grande porte.

As ações do JPMorgan, maior banco dos Estados Unidos em ativos, são negociadas a um desconto de cerca de 20 por cento em relação a outras instituições financeiras especializadas em diferentes linhas de negócios, como banco de varejo, de investimento e assessoria financeira, afirmou o analista Richard Ramsden, do Goldman.

Um porta-voz do JPMorgan não comentou o assunto.

O presidente do JPMorgan, Jaime Dimon, já afirmou que as diferentes linhas de negócios do banco tornam a instituição mais forte, reduzem o custo de recursos e geram receita adicional por meio da venda de múltiplos produtos ao mesmo cliente.

Porém, Ramsden afirma no relatório que mesmo subtraindo tais benefícios, uma divisão do JPMorgan ainda seria positiva para os acionistas do banco na maior parte dos cenários.

Ele alertou, porém, que uma divisão do JPMorgan poderia criar quatro instituições financeiras também muito grandes que continuariam a ser sujeitas a regulamentações adicionais.

Em 9 de dezembro, o Federal Reserve propôs novas regras que exigem que os oito maiores bancos dos EUA mantenham capital extra em suas reservas de recursos. As regras atingem principalmente o JPMorgan, elevando o nível mínimo de reservas do banco acima do de seus competidores.

Apesar do aumento da exigência de capital tornar um banco mais seguro, a regra acaba reduzir a rentabilidade.

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