Negócios

Distribuidora de medicamentos Celesio decide sair do Brasil

Em 2014, a receita da divisão de soluções para farmácias da Celesio no Brasil caiu 4 por cento, a 1,68 bilhão de euros


	Prédio da Celesio: a companhia opera no Brasil pelas empresas Panpharma e Oncoprod
 (Bloomberg)

Prédio da Celesio: a companhia opera no Brasil pelas empresas Panpharma e Oncoprod (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 13h34.

São Paulo - A Celesio, uma das maiores distribuidoras mundiais de medicamentos, anunciou nesta segunda-feira que colocou à venda suas operações no Brasil, em uma estratégia em que a empresa aumentará foco em mercados e clientes europeus.

A companhia opera no Brasil pelas empresas Panpharma, que detém 15 por cento de participação do mercado de distribuição nacional de medicamentos, e a Oncoprod, voltada a medicamentos de alta complexidade.

A Celesio havia incluído a Panpharma em seu grupo em 2012 e completado a aquisição de 40 por cento da Oncoprod que ainda não possuía em agosto do ano passado.

"Esta decisão está alinhada à estratégia da Celesio de fortalecer sua posição de mercado na Europa", afirmou Marc Owen, presidente do Conselho de Administração da Celesio, em breve comunicado ao mercado.

Com a decisão, o presidente-executivo da Celesio no Brasil, Alexander Triebnigg, decidiu deixar a companhia. As operações brasileiras serão dirigidas interinamente por Gustavo Kotscho, Hanns Martin Lipp e Herminio Tavares.

Em 2014, a receita da divisão de soluções para farmácias da Celesio no Brasil caiu 4 por cento, a 1,68 bilhão de euros, segundo resultado anual da companhia alemã, que cita depreciação do real, impactos contábeis, lentidão no ritmo de reestruturação de negócios no país e consolidação de redes de farmácias como elemento de pressão sobre margens de lucro.

Acompanhe tudo sobre:FarmáciasRemédiosVendas

Mais de Negócios

Quer trabalhar nos EUA? Evento mostra áreas aquecidas e caminhos para visto de residência permanente

Com Kiss no catálogo, gravadora sueca chega ao Brasil de olho em funk, sertanejo e até o trap

Como a princesa do energético do Brasil quer ganhar o mundo com uma marca criada no interior de SC

O Halloween deste ano nos EUA deve ter menos chocolate; entenda por quê