Diretoria da Opel reúne-se para decidir futuro de fábrica
Executivos estão reunidos para aprovar o primeiro fechamento de uma fábrica de automóveis alemã em décadas
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h11.
Frankfurt - Importantes executivos da General Motors que pertencem ao conselho da Opel estão reunidos nesta quarta-feira para aprovar o primeiro fechamento de uma fábrica de automóveis alemã em décadas.
Como parte de um amplo plano de recuperação, a Opel vai encerrar a produção do modelo Zafira na fábrica de 50 anos de Bochum até o final do próximo ano, um movimento que provocou uma rara e pública divisão dentro dos sindicatos, após meses de duras negociações.
O fechamento, que levará à perda de 3.000 empregos em Bochum, na região noroeste da Alemanha, é um elemento chave na estratégia da Opel para recuperar lucratividade até pelo menos 2015. A marca acumula 15 anos de prejuízos consecutivos.
Montadoras de toda a Europa estão cortando produção para lidar com queda na demanda em uma economia fraca. Dados na quarta-feira mostraram que as vendas de automóveis europeus caíram 10,3 por cento em março.
Líderes trabalhistas em Bochum acreditam que colegas de outras três fábricas alemãs da Opel estavam dispostos a sacrificar Bochum, a fim de salvar suas próprias fábricas.
Apostando que a GM não iria dar o passo incomum e caro de deslocar a produção e peças do Zafira antes de 2017, o conselho sindical de Bochum liderou a oposição contra um acordo de compromisso que teria mantido a fábrica funcionando até o final do ciclo de vida do modelo.
"A General Motors disse que estava disposta a manter 1.200 pessoas trabalhando, mas nada foi gravado em pedra. Ela nunca fez qualquer oferta vinculante concreta para a força de trabalho, por isso toda a nossa equipe teria que esperar eles manterem a sua parte da barganha", afirmou o chefe do conselho sindical em Bochum, que também faz parte da diretoria da Opel, Rainer Einenkel, à Reuters.
Mesmo que todos os representantes dos sindicatos votem contra o encerramento, no entanto, o plano será aprovado se for apoiado pelos outros membros do conselho, como é esperado.
A decisão desta quarta-feira vai provavelmente significar que a histórica fábrica da Opel em Ruesselsheim vai se beneficiar com o fechamento de Bochum, uma vez que fontes da companhia afirmam que a unidade vai produzir a Zafira durante os últimos dois anos do ciclo de vida do modelo.
Frankfurt - Importantes executivos da General Motors que pertencem ao conselho da Opel estão reunidos nesta quarta-feira para aprovar o primeiro fechamento de uma fábrica de automóveis alemã em décadas.
Como parte de um amplo plano de recuperação, a Opel vai encerrar a produção do modelo Zafira na fábrica de 50 anos de Bochum até o final do próximo ano, um movimento que provocou uma rara e pública divisão dentro dos sindicatos, após meses de duras negociações.
O fechamento, que levará à perda de 3.000 empregos em Bochum, na região noroeste da Alemanha, é um elemento chave na estratégia da Opel para recuperar lucratividade até pelo menos 2015. A marca acumula 15 anos de prejuízos consecutivos.
Montadoras de toda a Europa estão cortando produção para lidar com queda na demanda em uma economia fraca. Dados na quarta-feira mostraram que as vendas de automóveis europeus caíram 10,3 por cento em março.
Líderes trabalhistas em Bochum acreditam que colegas de outras três fábricas alemãs da Opel estavam dispostos a sacrificar Bochum, a fim de salvar suas próprias fábricas.
Apostando que a GM não iria dar o passo incomum e caro de deslocar a produção e peças do Zafira antes de 2017, o conselho sindical de Bochum liderou a oposição contra um acordo de compromisso que teria mantido a fábrica funcionando até o final do ciclo de vida do modelo.
"A General Motors disse que estava disposta a manter 1.200 pessoas trabalhando, mas nada foi gravado em pedra. Ela nunca fez qualquer oferta vinculante concreta para a força de trabalho, por isso toda a nossa equipe teria que esperar eles manterem a sua parte da barganha", afirmou o chefe do conselho sindical em Bochum, que também faz parte da diretoria da Opel, Rainer Einenkel, à Reuters.
Mesmo que todos os representantes dos sindicatos votem contra o encerramento, no entanto, o plano será aprovado se for apoiado pelos outros membros do conselho, como é esperado.
A decisão desta quarta-feira vai provavelmente significar que a histórica fábrica da Opel em Ruesselsheim vai se beneficiar com o fechamento de Bochum, uma vez que fontes da companhia afirmam que a unidade vai produzir a Zafira durante os últimos dois anos do ciclo de vida do modelo.