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Apresentado por TIM

Digitalização transforma operação e gestão das rodovias no Brasil

Fórum Infraestrutura, realizado pela EXAME, mostrou como a conectividade da TIM está acelerando a transformação tecnológica das estradas brasileiras

Alexandre Dalforno, diretor de IoT e 5G da TIM Brasil: “Nosso objetivo é construir um ecossistema que conecta infraestrutura, veículos e usuários.” (Eduardo Frazão/Divulgação)

Alexandre Dalforno, diretor de IoT e 5G da TIM Brasil: “Nosso objetivo é construir um ecossistema que conecta infraestrutura, veículos e usuários.” (Eduardo Frazão/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 14h40.

Última atualização em 22 de dezembro de 2025 às 14h47.

Fórum Infraestrutura, realizado pela EXAME, mostrou como a conectividade da TIM está acelerando a transformação tecnológica das estradas brasileiras 

A digitalização das rodovias brasileiras deixou de ser uma promessa distante para se tornar parte estrutural da operação das concessionárias. Em diferentes trechos do país, sensores conectados registram uma frenagem brusca na pista e, em questão de segundos, acionam alertas para centros de controle e equipes de atendimento. A tecnologia, antes vista como acessório, passou a ser elemento-chave na segurança e na eficiência do transporte. 

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 47% dos 445 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais já contam com cobertura 4G de ao menos uma operadora. Essa infraestrutura começa a sustentar modelos avançados de monitoramento, automação e cobrança eletrônica, ampliando a capacidade de gestão das concessionárias e remodelando a relação entre usuários e operadores. 

No Fórum Infraestrutura: Cidades e Investimentos, promovido pela EXAME em São Paulo, especialistas reforçaram que a expansão da conectividade tornou-se condição indispensável para a adoção do free flow (pagamento eletrônico de pedágio por livre passagem) e para a modernização da gestão viária em escala nacional. 

O novo comportamento do usuário 

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Sampaio, lembrou que o comportamento do usuário mudou e que a tecnologia deixou de ser diferencial para se tornar expectativa básica. A Via Dutra, entre São Paulo e Guarulhos, marca o início de um modelo mais avançado de cobrança, combinando trecho percorrido e tarifa dinâmica ao longo do dia. Para Sampaio, esse tipo de tecnologia permite induzir novos hábitos de uso, reduzir congestionamentos e ampliar eficiência.  

A experiência da Motiva Rodovias ajuda a entender como tecnologia, clima e meio ambiente passaram a influenciar decisões de gestão nas estradas. O presidente da companhia, Eduardo Camargo, explicou que o sistema de pedágio sem parada (free flow) na Rio-Santos só foi adotado porque um evento climático extremo destruiu justamente o trecho onde seriam construídas três praças de pedágio tradicionais. 

Diante disso, a concessionária avaliou que reconstruir estruturas físicas naquele local causaria grande impacto ambiental em uma área sensível da Mata Atlântica. Por esse motivo, decidiu substituir as praças pelo free flow, que permite a cobrança eletrônica sem necessidade de obras pesadas. 

Segundo Camargo, o episódio mostra como decisões operacionais, antes baseadas apenas em critérios de engenharia e logística, agora precisam considerar riscos climáticos, preservação ambiental e alternativas tecnológicas. Essa integração entre sustentabilidade e inovação, afirma ele, está moldando o formato das novas concessões rodoviárias no país. 

A infraestrutura que destravou o avanço digital 

Do lado das telecomunicações, a conectividade passou a ser o pilar que sustenta esse novo modelo de operação. Alexandre Dalforno, diretor de IoT e 5G da TIM Brasil, explicou que a companhia já leva 4G a 7.600 quilômetros de rodovias após quase seis anos de trabalho conjunto com ANTT e concessionárias. Um dos marcos regulatórios, segundo ele, foi a flexibilização que permitiu substituir a exigência de Wi-Fi pela conectividade móvel. 

“Isso destravou tudo. Levamos para as estradas a mesma conectividade usada nas cidades. Ficou mais rápido, mais simples e mais eficiente”, disse. 

Com essa infraestrutura, a rede móvel passou a substituir o antigo call box, viabilizando aplicativos de emergência e navegação e permitindo que câmeras e sensores funcionassem diretamente conectados, sem necessidade de fibras ópticas dedicadas em longos trechos.  

"A conectividade é o grande habilitador da digitalização dos setores."Alexandre Dalforno, TIM Brasil

O diretor também destacou ações de segurança, como campanhas de uso responsável do celular ao volante, e lembrou a aquisição da AV8 Tech, que amplia a capacidade da TIM de oferecer soluções digitais completas às concessionárias. “Nosso objetivo é construir um ecossistema que conecta infraestrutura, veículos e usuários”, afirmou. 

Ao final do painel, os participantes convergiram na avaliação de que o país vive um ciclo intenso de novos investimentos federais e estaduais em rodovias. Mas, para além da obra física, o avanço depende cada vez mais da infraestrutura digital.

Confira os melhores momentos do evento: 

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