Negócios

Depois de gastar US$ 5,2 bi, Lenovo planeja mais aquisições

Segundo executivo da companhia, fabricante chinesa teria fôlego para desembolsar mais alguns bilhões com novos negócios


	Vitrine com produtos da Lenovo em Hong Kong: companhia planeja novas aquisições
 (Alex Ogle/AFP)

Vitrine com produtos da Lenovo em Hong Kong: companhia planeja novas aquisições (Alex Ogle/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 22 de maio de 2014 às 11h48.

São Paulo – Depois de comprar parte da IBM e a divisão de celulares da Motorola no começo deste ano e desembolsar mais de 5 bilhões de dólares com os negócios, a Lenovo afirmou ter condições de fechar pelo menos mais uma aquisição bilionária.

A declaração foi dada por Wong Wai Ming, diretor financeiro da Lenovo, ao Wall Street Journal, nesta quinta-feira. “Se for um negócio de 10 bilhões de dólares, está fora no nosso alcance, mas se for poucos bilhões, podemos fecha-lo”, disse o executivo ao jornal americano. 

Segundo ele, a companhia está sempre de olhos bem abertos para as oportunidades.

Em janeiro, a Lenovo anunciou a compra da unidade de servidores da IBM por 2,3 bilhões de dólares. Pouco dias depois, comprou a divisão de celulares da Motorola por cerca de 3 bilhões de dólares, que pertencia ao Google.

A Lenovo encerrou o primeiro trimestre do ano com 3,5 bilhões de dólares disponíveis em caixa e dívida de cerca de 450 milhões de dólares. O lucro da companhia cresceu 29% no mesmo período, totalizando 817 milhões de dólares

Em fevereiro, a companhia vendeu para o Google 5,9% de participação do grupo por 750 milhões de dólares. O negócio também ajudou a reforçar o caixa da companhia. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas chinesasempresas-de-tecnologiaFusões e AquisiçõesIBMLenovoMotorolaServiçosTecnologia da informação

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame