Depois de o governo recém-eleito ter pedido credibilidade, chegou a hora de virar a página e encontrar o crescimento. A afirmação é do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, ao encerrar o seu discurso na 30^a edição de Melhores e Maiores, anuário com as 500 empresas líderes brasileiras. "Há seis meses diziam que o Brasil precisava de três coisas: credibilidade, credibilidade, credibilidade", disse em seu pronunciamento. "Podemos dizer que há três coisas mais importantes para o Brasil agora: crescimento, crescimento, crescimento".

Para o ministro dizer que a inflação não é um problema seria exagero. "O combate a inflação é permanente", afirmou. "Mas o risco de uma inflação explosiva desaparece como um problema econômico e agora estão dadas as condições para a recuperação."

Segundo o ministro, dizer que a inflaçãoo seu otimismo nasce agora, após os resultados colhidos nos primeiros seis meses do governo. "Nesses seis meses, todo o esforço foi feito para reestabelecer os indicadores e construir um ambiente claro de crescimento", disse durante seu pronunciamento.

O ministro afirmou que a inflação e os juros estão em uma curva descendente. "Ao final de 2004, a inflação convergirá para o centro da meta estabelecida pelo CMN [5,5%]", afirmou. Mas ele salientou que a queda da Selic, taxa básica do governo, atualmente em 26%, exige condições sustentáveis.

Palocci salientou que o governo continuará concentrando esforços para incrementar as exportações e o comércio internacional. Ele afirmou que o governo concentrará esforços para garantir inovação tecnológica e pesquisa para todos os setores competitivos.

Ele salientou ainda que o governo honrará os compromissos assumidos e que as reformas estão evoluindo e continuarão sendo desenvolvidas com o apoio de toda a sociedade. "Os objetivos estão sendo alcançado serena e tranquilamente", disse ele. E completou: "O governo não ignora as dificuldades". Mas salientou que é preciso passar por elas.