Depois de apoiar e-books, Stephen King aposta em impressos
Próximo livro do autor que é considerado um dos mestres do terror e suspense será lançado apenas em versão impressa; decisão é tomada em momento em que livros digitais ameaçam tradicional negócio das editoras
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2013 às 18h33.
São Paulo - Conhecido pela autoria de livros de terror e suspense que mais tarde foram adaptados para as telonas - "Carrie, a Estranha" e "O Iluminado" foram alguns deles -, Stephen King mudou de estratégia quanto ao lançamento de suas novas obras. O americano foi um dos primeiros grandes autores a apoiar a publicação de e-books. Mas seu novo livro, "Joyland", só será encontrado em versão impressa.
O lançamento está previsto para o próximo mês nos Estados Unidos. Em entrevista ao The Wall Street Journal, o escritor afirmou não ter planos para digitalizar a obra, que será publicada pela editora independente Hard Case Crime. "Talvez em algum momento, mas por enquanto deixarei que as pessoas mexam suas pernas rumo a uma livraria real ao invés de uma digital", afirmou.
Em 2000, King havia optado por fazer o movimento contrário. Na época, ele lançou o título "Riding the Bullet" (Montado na Bala) apenas em formato digital, com os capítulos sendo liberados pela internet (mais tarde, o livro também viraria filme).
Segundo o WSJ, a investida foi considerada um divisor de águas para a indústria de publicação digital, que dava seus primeiros passos. Mas assentado sobre a promessa de preços mais baixos, o mercado cresceu - e já ameaça a sobrevivência das tradicionais livrarias.
No ano passado, os livros digitais movimentaram cerca de 6 bilhões de reais segundo um estudo da BookStats, um avanço de 44% sobre o resultado do ano anterior.
São Paulo - Conhecido pela autoria de livros de terror e suspense que mais tarde foram adaptados para as telonas - "Carrie, a Estranha" e "O Iluminado" foram alguns deles -, Stephen King mudou de estratégia quanto ao lançamento de suas novas obras. O americano foi um dos primeiros grandes autores a apoiar a publicação de e-books. Mas seu novo livro, "Joyland", só será encontrado em versão impressa.
O lançamento está previsto para o próximo mês nos Estados Unidos. Em entrevista ao The Wall Street Journal, o escritor afirmou não ter planos para digitalizar a obra, que será publicada pela editora independente Hard Case Crime. "Talvez em algum momento, mas por enquanto deixarei que as pessoas mexam suas pernas rumo a uma livraria real ao invés de uma digital", afirmou.
Em 2000, King havia optado por fazer o movimento contrário. Na época, ele lançou o título "Riding the Bullet" (Montado na Bala) apenas em formato digital, com os capítulos sendo liberados pela internet (mais tarde, o livro também viraria filme).
Segundo o WSJ, a investida foi considerada um divisor de águas para a indústria de publicação digital, que dava seus primeiros passos. Mas assentado sobre a promessa de preços mais baixos, o mercado cresceu - e já ameaça a sobrevivência das tradicionais livrarias.
No ano passado, os livros digitais movimentaram cerca de 6 bilhões de reais segundo um estudo da BookStats, um avanço de 44% sobre o resultado do ano anterior.