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Depois da TelexFREE, Priples também é barrada pela Justiça

Empresa de anúncios virtuais é a terceira proibida de fazer pagamentos e cadastrar novos integrantes

Pirâmide financeira: Ministério da Justiça investiga dezenas de empresas suspeitas (GettyImages)

Tatiana Vaz

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 13h46.

São Paulo – Mais uma empresa acaba de se juntar à TelexFREE e BBOM na lista de investigadas por supostos esquemas de pirâmide financeira. A Priples, de anúncios virtuais, está proibida de fazer pagamentos e cadastrar novos integrantes desde que uma denúncia feita pela polícia de Pernambuco foi feita e aceita à Justiça do Estado.

No sábado, os sócios da empresa, o estudante de ciências da computação Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, foram presos. Na segunda, cerca de 70 milhões de reais em contas bancárias no nome da companhia foram bloqueados também a pedido da polícia.

De acordo com a denúncia, a empresa teria 95% de suas verbas vindas das taxas de adesão de cerca de 200.000 associados espalhados pelo país.

Em seu site, a empresa pernambucana afirma que não pode mais fazer adesões “sob pena de pagamento de multa no valor de 50.000 reais por cada novo cadastro”. A Priples também afirma que está proibida de pagar comissões, bonificações e quaisquer outras vantagens aos participantes, também sob pena de ter de pagar multa de 50.000 reais por cada pagamento indevido.

A empresa ainda teve de tirar seu site do ar até o julgamento final da ação para não ter de pagar uma multa diária de um milhão de reais.

A Priples teria sido criada em abril e, apesar de pouco tempo de operação, já teria conseguido movimentar 107 milhões de reais, segundo informações divulgadas pela imprensa.

Em vídeo institucional, a companhia explica que para cada recarga de 1.000 reais feita (não há detalhes de produto), os divulgadores ganhariam 20 reais por dia, ou seja, 620 reais por mês. Os pagamentos seriam feitos por meio de créditos de anúncios publicados no site ou revendidos à empresa e repassados para terceiros.

Na mira

Uma força tarefa foi montada pelo Ministério Público para investigar 30 empresas suspeitas de operar esquemas de pirâmide financeira no país, mesma acusação que recai sobre a TelexFREE, a BBOM e a Priples. O nome dessas empresas não será divulgado, mas elas poderão também ter seus bens bloqueados, se as suspeitas forem confirmadas.

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No sábado, os sócios da empresa, o estudante de ciências da computação Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos, foram presos. Na segunda, cerca de 70 milhões de reais em contas bancárias no nome da companhia foram bloqueados também a pedido da polícia.

De acordo com a denúncia, a empresa teria 95% de suas verbas vindas das taxas de adesão de cerca de 200.000 associados espalhados pelo país.

Em seu site, a empresa pernambucana afirma que não pode mais fazer adesões “sob pena de pagamento de multa no valor de 50.000 reais por cada novo cadastro”. A Priples também afirma que está proibida de pagar comissões, bonificações e quaisquer outras vantagens aos participantes, também sob pena de ter de pagar multa de 50.000 reais por cada pagamento indevido.

A empresa ainda teve de tirar seu site do ar até o julgamento final da ação para não ter de pagar uma multa diária de um milhão de reais.

A Priples teria sido criada em abril e, apesar de pouco tempo de operação, já teria conseguido movimentar 107 milhões de reais, segundo informações divulgadas pela imprensa.

Em vídeo institucional, a companhia explica que para cada recarga de 1.000 reais feita (não há detalhes de produto), os divulgadores ganhariam 20 reais por dia, ou seja, 620 reais por mês. Os pagamentos seriam feitos por meio de créditos de anúncios publicados no site ou revendidos à empresa e repassados para terceiros.

Na mira

Uma força tarefa foi montada pelo Ministério Público para investigar 30 empresas suspeitas de operar esquemas de pirâmide financeira no país, mesma acusação que recai sobre a TelexFREE, a BBOM e a Priples. O nome dessas empresas não será divulgado, mas elas poderão também ter seus bens bloqueados, se as suspeitas forem confirmadas.

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