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Europa e aumento de margens impulsionam lucro da Nike

Companhia reportou um lucro trimestral melhor que o esperado ao ganhar fatia de mercado na Europa


	Logo da Nike é visto em frente a uma loja da companhia em San Francisco, Califórnia
 (David Paul Morris/Bloomberg)

Logo da Nike é visto em frente a uma loja da companhia em San Francisco, Califórnia (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 21h25.

Rio de Janeiro - A Nike, maior fabricante de artigos esportivos do mundo, reportou um lucro trimestral melhor que o esperado ao ganhar fatia de mercado na Europa e focar em produtos de margem mais alta como as chuteiras Flyknit.

As ações da companhia subiram 6,5 por cento no after market. A Nike informou que os pedidos de tênis e roupas para entrega entre setembro e janeiro subiram 14 por cento no primeiro trimestre, excluindo o impacto de flutuações de moedas.

A companhia tem enfrentando forte competição da alemã Adidas, que em julho reduziu a projeção de receita e lucro para este ano.

A Nike manteve sua fatia no mercado de artigos esportivos da Europa Ocidental em cerca de 12 por cento em 2013, enquanto a fatia da Adidas caiu para 12,6 por cento no ano, de 13,2 por cento em 2012, de acordo com dados do Euromonitor International.

A Copa do Mundo do Brasil entre junho e julho foi a primeira vez que a Nike patrocinou mais seleções que a Adidas.

Mais jogadores usaram chuteiras Nike que de outras marcas combinadas e aproximadamente um terço dos jogadores usaram chuteiras Flyknit.

A receita global com futebol subiu a taxa de dois dígitos no primeiro trimestre, disse o presidente de marca da Nike, Trevor Edwards, em teleconferência nesta quinta-feira.

A companhia disse que espera que o lucro por ação suba 20 por cento no ano.

A companhia informou que a margem bruta melhorou de 44,9 por cento para 46,6 por cento no primeiro trimestre na comparação com um ano antes.

As receitas com mercados emergentes subiu 10 por cento no trimestre. O lucro líquido subiu para 962 milhões de dólares, ou 1,09 dólar por ação, no primeiro trimestre, frente a 779 milhões de dólares, ou 0,86 dólar por ação, um ano antes.

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