Decisão do Cade não impede possível fatiamento da TIM
Cade determinou na quarta que Telefónica se desfaça da TIM ou busque um sócio para Vivo
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 19h34.
Brasília - A decisão da semana passada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) não impede, a princípio, uma venda fatiada da TIM Participações , disse à Reuters uma fonte do governo próxima ao órgão antitruste.
Na quarta-feira, o Cade determinou que a espanhola Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM Participações ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo, da Telefônica.
Para manter 100 por cento da Vivo e a ampliação, na Europa, da participação na Telecom Italia (controladora da TIM), a alternativa dada pelo Cade seria a venda da TIM Participações.
Na ocasião, o Cade havia manifestado que uma eventual venda da TIM Brasil não poderia ser feita a um dos grandes concorrentes no mercado de telefonia móvel (como Claro e Oi), e sim para um novo concorrente.
"Essa interpretação, porém, refere-se à venda da TIM inteira. Se ela for fatiada, o veto não é automático", disse a fonte próxima ao Cade nesta segunda-feira.
Segundo essa fonte, cada fatia de uma eventual venda segmentada da TIM teria de ser analisada individualmente pelo Cade, levando em conta a realidade de concentração de mercado em cada região.
Segundo essa mesma fonte, o Cade não tem ainda também uma definição, a princípio, sobre se deseja o mercado de telefonia móvel com 3 ou com 4 grandes empresas.
"O que o Cade manifestou é que não quer a redução para 3 empresas com uma controlando a outra inteira", disse. (Por Leonardo Goy)
Brasília - A decisão da semana passada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) não impede, a princípio, uma venda fatiada da TIM Participações , disse à Reuters uma fonte do governo próxima ao órgão antitruste.
Na quarta-feira, o Cade determinou que a espanhola Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM Participações ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo, da Telefônica.
Para manter 100 por cento da Vivo e a ampliação, na Europa, da participação na Telecom Italia (controladora da TIM), a alternativa dada pelo Cade seria a venda da TIM Participações.
Na ocasião, o Cade havia manifestado que uma eventual venda da TIM Brasil não poderia ser feita a um dos grandes concorrentes no mercado de telefonia móvel (como Claro e Oi), e sim para um novo concorrente.
"Essa interpretação, porém, refere-se à venda da TIM inteira. Se ela for fatiada, o veto não é automático", disse a fonte próxima ao Cade nesta segunda-feira.
Segundo essa fonte, cada fatia de uma eventual venda segmentada da TIM teria de ser analisada individualmente pelo Cade, levando em conta a realidade de concentração de mercado em cada região.
Segundo essa mesma fonte, o Cade não tem ainda também uma definição, a princípio, sobre se deseja o mercado de telefonia móvel com 3 ou com 4 grandes empresas.
"O que o Cade manifestou é que não quer a redução para 3 empresas com uma controlando a outra inteira", disse. (Por Leonardo Goy)