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Daimler lucra 1,68 bilhões de euros no 4º trimestre

A alemã registrou uma queda de 36% no lucro líquido no quarto trimestre do ano passado


	Caminhões da Daimler: a receita da Daimler cresceu 8% no quarto trimestre
 (Kuni Takahashi/Bloomberg)

Caminhões da Daimler: a receita da Daimler cresceu 8% no quarto trimestre (Kuni Takahashi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 08h29.

São Paulo - A alemã Daimler AG registrou uma queda de 36% no lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, para 1,68 bilhão de euros (US$ 2,27 bilhões), mas a comparação é prejudicada pelo ganho extraordinário de 709 milhões de euros nos três últimos meses de 2012 pela venda de ações da EADS. No acumulado de 2013, a Daimler registrou um lucro histórico.

A receita da Daimler cresceu 8% no quarto trimestre, na comparação com o mesmo período de 2012, e somou 32,09 bilhões. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) recuou 4%, a 2,42 bilhões de euros.

No acumulado do ano, o lucro líquido alcançou um recorde de 8,7 bilhões de euros, em alta de 28% sobre 2012, mas esse valor também foi impactado pela venda das ações restantes da EADS no começo do ano, que rendeu 3,2 bilhões de euros.

A receita em 2013 cresceu 3%, para 117,99 bilhões de euros. "2013 foi um ano que não começamos particularmente bem, mas que nós terminamos com sucesso", disse o diretor-presidente da empresa, Dieter Zetsche.

A empresa também anunciou que irá propor o aumento da distribuição dividendos para 2,25 euros por ação, de 2,20 euros por ação.

As receitas e o Ebit da Daimler vieram acima do esperado por analistas de mercado. Operadores de mercado também avaliaram o aumento do dividendo como uma surpresa positiva. Às 8h04 (pelo horário de Brasília), as ações da Daimler registravam alta de 3,43% na Bolsa de Frankfurt.

A Daimler também afirmou ter registrado uma recuperação nas vendas de unidades no Brasil, ainda que programas de otimização na Alemanha e no Brasil tenham levado a empresa a registrar gastos de 116 milhões de euros.

Para esse ano, a Daimler prevê uma leve queda na demanda e espera que o mercado brasileiro para caminhões médios e grandes cresça menos que no ano passado, por causa do desenvolvimento abaixo da média da atividade de investimentos e de condições de financiamento menos favoráveis. Fonte: Associated Press.

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