Negócios

Cyrela vai vender apartamentos de luxo de até R$ 40 milhões

Empreendimento projetado pelo escritório italiano Pininfarina, o mesmo da marca Ferrari, será lançado em novembro, na capital paulista


	De qualquer lado: projeto da portaria do empreendimento, desenhado pela Pininfarina
 (Divulgação Cyrela)

De qualquer lado: projeto da portaria do empreendimento, desenhado pela Pininfarina (Divulgação Cyrela)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 10h14.

São Paulo – Em novembro a Cyrela começará a vender unidades do empreendimento mais icônico dos 50 anos de sua história, segundo definiu Efraim Horn, copresidente da empresa e filho do fundador, Elie Horn.

Desenhado pelo escritório italiano Pininfarina, o mesmo que projeta para a Ferrari e Rolls Royce, o empreendimento de luxo contará com um apartamento de 565 metros quadrados em cada um de seus 31 andares, além de uma cobertura de 1.000 metros quadrados.

A nova aposta da Cyrela foi projetada para causar impacto em quem está dentro e fora do prédio.

Por fora, mármore, metal, alvenaria e vidro realçam a estética, desenhada para criar uma sensação de movimento, sem traços retos entre os andares e laterais.

Por dentro, os moradores terão uma vista de 360º e poderão ter suas unidades projetadas como bem entenderem. O pé direito alto, de 3 metros, dá amplitude ao imóvel.

Quadras de tênis e um jardim suspenso com uma piscina descoberta são alguns diferenciais do espaço comum. Na garagem, 6 a 8 vagas por apartamento, além de uma box.

Os preços também são altos e vão de 26.000 a 40.000 por metro quadrado -  ou seja, a unidade mais cara pode chegar a custar R$ 40 milhões. E a crise não deve atrapalhar a venda das unidades, que deve ser completa até o final da entrega do imóvel, em meados de 2019.

“Há demanda e, mesmo em um cenário econômico incerto, as pessoas não param de mudar de casa, investir em melhoria de vida”, afirma Horn. 

Bons projetos

Trata-se da segunda parceria da Cyrela com a Pininfarina em imóveis de luxo na capital paulista. O primeiro projeto, lançado no ano passado, está sendo construído na Faria Lima.

A construtora está focada novamente em clientes de média e alta renda, desde o ano passado.

A ideia é atender um público que rende mais margem e segurança ao negócio, com a oferta de imóveis com melhor localização e projeto diferenciado.

“Com certeza há uma retração de mercado de até 30%, mas já passamos por outras crises e sempre vai haver espaço para bons projetos”, afirma Horn.

O perfil conservador de uso do caixa e o estoque de terrenos também fortalecerá a empresa no atual cenário, acredita o executivo.

Como as demais concorrentes de capital aberto, a Cyrela viu seu lucro cair no primeiro semestre – o resultado ficou 34,24% abaixo em comparação ao registrado de janeiro a junho do ano passado.

Ainda assim, a companhia se mantém no terceiro lugar entre as mais lucrativas do país, com 218,5 milhões de reais de lucro no período.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilConstrutorasCyrelaElie HornEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasIndústriaIndústrias em geral

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024