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CSN reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$1,190 bi

Venda de uma subsidiária nos Estados Unidos ajudou mudar o cenário da siderúrgica no 2º trimestre

CSN: a empresa vendeu em maio a sua participação na subsidiária norte-americana CSN LLC para a Steel Dynamics, por um valor estimado de 400 milhões de dólares (Fernando Soutello/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2018 às 13h14.

Última atualização em 8 de agosto de 2018 às 13h14.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) teve lucro líquido de 1,190 bilhão de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 640 milhões de reais no mesmo período do ano passado, em resultado beneficiado pela venda de uma subsidiária nos Estados Unidos, informou o grupo siderúrgico nesta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi 1,42 bilhão de reais, alta de 58 por cento em relação ao segundo trimestre de 2017, com margem Ebitda de 24 por cento, devido a melhor performance de todos os segmentos, disse a empresa.

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A receita líquida subiu 32 por cento na comparação anual, para 5,687 bilhões de reais. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o aumento da receita líquida foi de 12 por cento, sustentado por melhores preços dos produtos siderúrgicos e aumento no volume e preço no segmento de mineração, disse a empresa.

O item outras receitas líquidas somou 542 milhões de reais, principalmente com o ganho líquido com a alienação da CSN LLC, no valor de 1,150 bilhão de reais, que foi parcialmente compensado pela desvalorização das ações da Usiminas no período, com reconhecimento de perda de 516 milhões de reais.

A CSN vendeu em maio a sua participação na subsidiária norte-americana CSN LLC para a Steel Dynamics, por um valor estimado de 400 milhões de dólares.

Vendas

As vendas de aço subiram 13 por cento, para 1,321 milhão de toneladas no segundo trimestre na comparação ano a ano, com avanço de 22 por cento nas vendas para o mercado interno, para 798 mil toneladas. A receita líquida da siderurgia subiu 34 por cento para 4,093 bilhões de reais.

Já as vendas de minério de ferro atingiram 8,130 milhões de toneladas, alta de 4 por cento, com receita líquida de 1,331 bilhão de reais, ante 1,067 bilhão de reais no mesmo período do ano anterior.

O custo dos produtos vendidos da CSN subiu 12 por cento para 4,124 bilhões de reais, devido ao maior volume de venda e aumento do preço das matérias primas --carvão e coque metalúrgico--, em função da desvalorização do real ante o dólar no período, bem como elevação dos custos gerais de fabricação.

O resultado financeiro líquido foi negativo em 989 milhões de reais, impactado pela perda de 1,9905 bilhão de reais com a variação cambial. Excluindo o efeito do câmbio, as despesas financeiras mantiveram a tendência de queda, em virtude da taxa de juros Selic mais baixa, disse a empresa.

A geração de caixa operacional, medida pelo fluxo de caixa livre, ficou em 1,598 bilhão de reais, influenciada pela venda da unidade nos EUA. Considerando apenas a operação recorrente, o fluxo de caixa ficou positivo em 73 milhões de reais.

A dívida líquida ajustada atingiu 27,125 bilhões de reais ao final do segundo trimestre, enquanto a relação dívida líquida/Ebitda ajustado era de 5,34 vezes ante 5,67 vezes no segundo trimestre de 2017 e 5,82 vezes no primeiro trimestre deste ano.

No trimestre, a empresa investiu 263 milhões de reais, ante 239 milhões de reais no mesmo período ano passado.

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