Credit Suisse repassará aos EUA informações dos clientes
Medida faz parte da estratégia americana para combater a evasão fiscal
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 16h48.
Genebra, 8 nov - O banco Credit Suisse, o segundo mais importante da Suíça, transmitirá as informações bancárias de seus clientes dos Estados Unidos às autoridades fiscais americanas, informou nesta terça-feira a própria entidade.
Esta decisão responde a uma reivindicação de cooperação judicial formalizada pelos Estados Unidos perante o governo suíço. Um representante do banco disse à agência de notícias 'Ats' que a solicitação foi apresentada perante a Administração Federal de Contribuições da Suíça (entidade oficial a cargo das questões fiscais nacionais e internacionais), invocando um acordo de dupla tributação em vigor entre os dois países desde 1996. Não foram divulgados o número de pessoas que terão seus dados divulgados nem quando essas informações serão repassadas.
A medida foi comunicada aos clientes do Credit Suisse, que deverão responder agora se a autorizam. Caso se oponham, terão que contratar um advogado na Suíça. O rumor de que o país pretendia entregar novos dados de contas não declaradas às autoridades fiscais dos Estados Unidos foi negado pela própria presidente suíça, Micheline Calmy-Rey, em setembro.
Já então, a imprensa suíça dizia que Washington mantinha a pressão sobre Berna em sua busca por evasões fiscais com ativos no exterior. Essa busca por informações não só envolveria o Credit Suisse, mas também outros bancos suíços de menor porte.
A primeira etapa da luta dos Estados Unidos contra a evasão fiscal envolveu uma longa batalha legal contra o banco suíço UBS para obrigá-lo a repassar a informação bancária de milhares de clientes americanos, o que acabou fazendo sob a ameaça de uma derrota nos tribunais e de perder sua licença de funcionamento neste país.
Genebra, 8 nov - O banco Credit Suisse, o segundo mais importante da Suíça, transmitirá as informações bancárias de seus clientes dos Estados Unidos às autoridades fiscais americanas, informou nesta terça-feira a própria entidade.
Esta decisão responde a uma reivindicação de cooperação judicial formalizada pelos Estados Unidos perante o governo suíço. Um representante do banco disse à agência de notícias 'Ats' que a solicitação foi apresentada perante a Administração Federal de Contribuições da Suíça (entidade oficial a cargo das questões fiscais nacionais e internacionais), invocando um acordo de dupla tributação em vigor entre os dois países desde 1996. Não foram divulgados o número de pessoas que terão seus dados divulgados nem quando essas informações serão repassadas.
A medida foi comunicada aos clientes do Credit Suisse, que deverão responder agora se a autorizam. Caso se oponham, terão que contratar um advogado na Suíça. O rumor de que o país pretendia entregar novos dados de contas não declaradas às autoridades fiscais dos Estados Unidos foi negado pela própria presidente suíça, Micheline Calmy-Rey, em setembro.
Já então, a imprensa suíça dizia que Washington mantinha a pressão sobre Berna em sua busca por evasões fiscais com ativos no exterior. Essa busca por informações não só envolveria o Credit Suisse, mas também outros bancos suíços de menor porte.
A primeira etapa da luta dos Estados Unidos contra a evasão fiscal envolveu uma longa batalha legal contra o banco suíço UBS para obrigá-lo a repassar a informação bancária de milhares de clientes americanos, o que acabou fazendo sob a ameaça de uma derrota nos tribunais e de perder sua licença de funcionamento neste país.