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Credicard recebe mais de 12 milhões de propostas de clientes

Administradora de cartões de crédito do Itaú Unibanco assina parceria com Cabify para oferecer aos usuários 40% de desconto nas viagens até 31 de maio

Cabify: novo parceiro da Credicard vai oferecer desconto em nove cidades, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro (Germano Lüders/Exame)
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Natália Flach

Publicado em 16 de maio de 2019 às 16h39.

Última atualização em 11 de julho de 2019 às 17h18.

São Paulo - As fintechs surgiram para encobrir as lacunas deixadas pelos grandes bancos, mas acabaram por estimulá-los a se reinventarem. É o caso do Itaú que vem ampliando ou até voltando a atuar em vários negócios, como o da administradora de cartões de crédito. A Credicard, que retomou suas operações em novembro de 2017, já recebeu 12 milhões de propostas de clientes interessados em ter o plástico, incluindo o Credicard Zero, cartão digital sem anuidade e que não exige comprovação de renda. Até o fim do ano passado, eram 8 milhões, segundo reportagem de O Estado de S.Paulo.

Concorrente do Nubank e do Santander Free, o produto oferecedescontos na Uber , Netshoes , Decolar , Magazine Luiza , entre outros. A Credicard não divulga o número de cartões emitidos.Agora, a Credicard anuncia a mais nova parceria: o aplicativo de mobilidade Cabify . As viagens que forem pagas com o cartão da Credicard terá um desconto de 40% até 31 de maio — limitados a R$ 10. A partir de junho, o desconto passa a ser de 20%. As praças atendidas serãoSão Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Campinas, Brasília, Canoas, Curitiba e Santos.

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“Faz todo sentido estarmos alinhados a esses novos perfis comportamentais e proporcionarmos um benefício imediato aos clientes. Além disso, representa mais um passo importante na ampliação de nossa loja de benefícios”, afirmaFernando Amaral, diretor da Credicard.

O Nubank, por sua vez, encerrou 2018 com 6 milhões de cartões emitidos e 3 milhões de clientes com NuConta.A receita anual foi de R$ 1,23 bilhão, aumento de 117% ante 2017, e amargou prejuízo líquido de R$ 100 milhões (ante R$ 117 milhões do ano anterior). O movimento agora é oferecer produtos tradicionais dos bancos, como empréstimo pessoal.

Nessa guerra de Davi e Golias, quem ganha é o cliente.

 

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