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Corte holandesa decreta falência de subsidiária da Oi

A Oi comentou que a decisão de converter em falência os procedimentos de suspensão de pagamentos "não tem impacto sobre o dia a dia da companhia"

Oi: "A Oi reitera que Oi Brasil Holdings e PTIF continuam em recuperação judicial no Brasil", afirmou a companhia (Nacho Doce/Reuters)

Oi: "A Oi reitera que Oi Brasil Holdings e PTIF continuam em recuperação judicial no Brasil", afirmou a companhia (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de abril de 2017 às 17h33.

Última atualização em 19 de abril de 2017 às 17h59.

São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi informou nesta quarta-feira que a Corte de Apelação da Holanda decretou a falência de duas subsidiárias da companhia brasileira. A decisão é passível de recurso.

"Esta decisão está restrita à jurisdição e lei holandesas, não é definitiva e está sujeita a recurso perante a Suprema Corte Holandesa. A Oi reitera que Oi Brasil Holdings e Portugal Telecom International Finance continuam em recuperação judicial no Brasil", afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

A Oi comentou ainda que a decisão de converter em falência os procedimentos de suspensão de pagamentos das duas subsidiárias "não tem impacto sobre o dia a dia da companhia e suas atividades operacionais".

Apesar da decisão, as ações da Oi encerraram em alta de 5,9 por cento, cotadas a 4,65 reais cada.

A Oi afirmou ainda que continua com sua operação saudável e "forte atuação comercial, mantendo suas vendas, instalações, manutenção e investimentos".

A empresa comentou que "vem evoluindo" nas discussões sobre a melhor proposta de plano de recuperação judicial com credores, potenciais investidores e outros interessados, mas não deu detalhes.

No início do mês, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que as chances de intervenção na empresa pelo governo federal estavam aumentando conforme o tempo passa sem que o plano de recuperação seja aprovado pelos acionistas da Oi e por credores.

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