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Correios estudam participar de empresa aérea de carga

"Precisamos pensar nos Correios como uma grande empresa logística no futuro", diz o presidente Wagner Pinheiro de Oliveira

Central de distribuição dos Correios: acordo em transporte não deve envolver TAM nem LAN (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 15h57.

São Paulo - Os Correios devem concluir em julho um estudo iniciado em março sobre a viabilidade de a estatal adquirir participação minoritária em uma ou mais empresas aéreas de transporte de carga. A afirmação foi feita hoje pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, que participou de um seminário em São Paulo. "Precisamos pensar nos Correios como uma grande empresa logística no futuro", disse.

Segundo o executivo, a participação minoritária permitiria aos Correios agir mais diretamente na gestão da empresa aérea e também facilitaria a contratação dos serviços. No ano passado, os Correios tiveram problemas na rede postal noturna.

De acordo com Oliveira, caso os Correios decidam comprar uma participação minoritária em uma empresa aérea, o negócio dificilmente envolverá TAM ou LAN. "Essas empresas são focadas no transporte de passageiros. Estamos interessados em empresas de carga. Existem mais de dez no Brasil", disse.

Questionado sobre a possibilidade de os Correios virem a prestar serviço de telefonia no futuro, o executivo afirmou que isso, por enquanto, é apenas uma ideia. "O correio português oferece serviços de telefonia celular em parceria com a Portugal Telecom", disse. "Como os Correios foram impactados pela era digital temos que achar outras formas de relacionamento com a população e de prestação de serviços."

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São Paulo - Os Correios devem concluir em julho um estudo iniciado em março sobre a viabilidade de a estatal adquirir participação minoritária em uma ou mais empresas aéreas de transporte de carga. A afirmação foi feita hoje pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, que participou de um seminário em São Paulo. "Precisamos pensar nos Correios como uma grande empresa logística no futuro", disse.

Segundo o executivo, a participação minoritária permitiria aos Correios agir mais diretamente na gestão da empresa aérea e também facilitaria a contratação dos serviços. No ano passado, os Correios tiveram problemas na rede postal noturna.

De acordo com Oliveira, caso os Correios decidam comprar uma participação minoritária em uma empresa aérea, o negócio dificilmente envolverá TAM ou LAN. "Essas empresas são focadas no transporte de passageiros. Estamos interessados em empresas de carga. Existem mais de dez no Brasil", disse.

Questionado sobre a possibilidade de os Correios virem a prestar serviço de telefonia no futuro, o executivo afirmou que isso, por enquanto, é apenas uma ideia. "O correio português oferece serviços de telefonia celular em parceria com a Portugal Telecom", disse. "Como os Correios foram impactados pela era digital temos que achar outras formas de relacionamento com a população e de prestação de serviços."

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