Santander Brasil quer ampliar crédito
"Queremos mais de 10% do mercado (de crédito) do Brasil em três anos. Hoje, temos entre 8% e 9%", disse o presidente Jesús Zabalza
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 13h51.
Santander, Espanha - O novo presidente do Banco Santander Brasil , Jesús Zabalza, quer levar a filial brasileira da instituição a ter pelo menos 10% do mercado brasileiro de crédito nos próximos três anos. Atualmente, a casa tem participação entre 8% e 9%.
Na primeira entrevista concedida pelo executivo, que assumiu o cargo em 12 de junho, Zabalza diz que o crescimento será feito via desenvolvimento dos negócios existentes, mas que a casa está atenta a oportunidades de compra. "Se houver oportunidade, avaliamos", disse.
"Nossa estratégia fundamental é o desenvolvimento do negócio recorrente. Em princípio, nosso objetivo fundamental é o desenvolvimento do negócio. Se houver oportunidade, avaliamos. Tentamos comprar a Credicard e ficamos em segundo lugar", disse, ao comentar o negócio fechado em maio com a compra da empresa por R$ 2,76 bilhões pelo Itaú Unibanco.
Durante a entrevista, Zabalza negou que a instituição tenha qualquer interesse de venda ou converse com o Bradesco, como alguns rumores insinuaram nos últimos meses.
Apesar de reconhecer que o Santander está atento ao mercado, Zabalza afirma que a estratégia de crescer nos próximos anos será orgânica, com expansão da rede de atendimento e um relacionamento comercial mais profundo com os clientes.
"Queremos mais de 10% do mercado (de crédito) do Brasil em três anos. Hoje, temos entre 8% e 9%", disse. "Queremos ganhar participação de mercado e temos de crescer ganhando mercado dos concorrentes. Já terminamos nossa integração (com o Real ABN Amro), temos capital, tecnologia, canais e queremos ganhar participação de mercado a cada ano", explicou.
A estratégia do novo presidente do Santander Brasil é tentar ter ritmo de 1,5 vez o mercado de crédito pelos próximos anos. "Assim, se o mercado crescer 10, quero crescer 50% mais. Ou seja, 15", disse.
Entre os segmentos, nos negócios para as pequenas e médias empresas, por exemplo, o banco quer chegar a um milhão de contas e carteira de crédito de R$ 50 bilhões em três anos. Atualmente, a instituição tem 670 mil clientes nas PMEs e carteira de R$ 34 bilhões.
Nesse esforço para ganhar mercado, Zabalza afirma que vai "sacrificar um pouco a rentabilidade". "Mas queremos ganhar com mais relacionamento com os clientes, com mais créditos como o imobiliário", disse.
O novo presidente defende o que classifica de "relação completa" do cliente com o banco. Ou seja, que clientes consumam mais produtos do banco, explica. Isso compensaria parte do menor spread cobrado em operações mais baratas, como o financiamento imobiliário.
O banco também pretende reforçar a rede de atendimento. "Queremos abrir agências em locais do País onde temos menos presença, em locais, por exemplo, onde o desenvolvimento rural é espetacular. Gostaria de ver mais agências do Santander na região do Recife, nas áreas próximas de Brasília, Goiás e Mato Grosso do Sul", disse.
Santander, Espanha - O novo presidente do Banco Santander Brasil , Jesús Zabalza, quer levar a filial brasileira da instituição a ter pelo menos 10% do mercado brasileiro de crédito nos próximos três anos. Atualmente, a casa tem participação entre 8% e 9%.
Na primeira entrevista concedida pelo executivo, que assumiu o cargo em 12 de junho, Zabalza diz que o crescimento será feito via desenvolvimento dos negócios existentes, mas que a casa está atenta a oportunidades de compra. "Se houver oportunidade, avaliamos", disse.
"Nossa estratégia fundamental é o desenvolvimento do negócio recorrente. Em princípio, nosso objetivo fundamental é o desenvolvimento do negócio. Se houver oportunidade, avaliamos. Tentamos comprar a Credicard e ficamos em segundo lugar", disse, ao comentar o negócio fechado em maio com a compra da empresa por R$ 2,76 bilhões pelo Itaú Unibanco.
Durante a entrevista, Zabalza negou que a instituição tenha qualquer interesse de venda ou converse com o Bradesco, como alguns rumores insinuaram nos últimos meses.
Apesar de reconhecer que o Santander está atento ao mercado, Zabalza afirma que a estratégia de crescer nos próximos anos será orgânica, com expansão da rede de atendimento e um relacionamento comercial mais profundo com os clientes.
"Queremos mais de 10% do mercado (de crédito) do Brasil em três anos. Hoje, temos entre 8% e 9%", disse. "Queremos ganhar participação de mercado e temos de crescer ganhando mercado dos concorrentes. Já terminamos nossa integração (com o Real ABN Amro), temos capital, tecnologia, canais e queremos ganhar participação de mercado a cada ano", explicou.
A estratégia do novo presidente do Santander Brasil é tentar ter ritmo de 1,5 vez o mercado de crédito pelos próximos anos. "Assim, se o mercado crescer 10, quero crescer 50% mais. Ou seja, 15", disse.
Entre os segmentos, nos negócios para as pequenas e médias empresas, por exemplo, o banco quer chegar a um milhão de contas e carteira de crédito de R$ 50 bilhões em três anos. Atualmente, a instituição tem 670 mil clientes nas PMEs e carteira de R$ 34 bilhões.
Nesse esforço para ganhar mercado, Zabalza afirma que vai "sacrificar um pouco a rentabilidade". "Mas queremos ganhar com mais relacionamento com os clientes, com mais créditos como o imobiliário", disse.
O novo presidente defende o que classifica de "relação completa" do cliente com o banco. Ou seja, que clientes consumam mais produtos do banco, explica. Isso compensaria parte do menor spread cobrado em operações mais baratas, como o financiamento imobiliário.
O banco também pretende reforçar a rede de atendimento. "Queremos abrir agências em locais do País onde temos menos presença, em locais, por exemplo, onde o desenvolvimento rural é espetacular. Gostaria de ver mais agências do Santander na região do Recife, nas áreas próximas de Brasília, Goiás e Mato Grosso do Sul", disse.