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Copa do Mundo: cerveja e salgadinhos vão movimentar varejo físico e delivery nos jogos

Salgadinhos (53%), cerveja (44%) e churrasco (44%) serão os principais itens nesses pequenos eventos

Copa do Mundo: a maioria (56%) disse que vai fazer compras apenas em lojas físicas (Anjelika Gretskaia/Getty Images)

Copa do Mundo: a maioria (56%) disse que vai fazer compras apenas em lojas físicas (Anjelika Gretskaia/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2022 às 18h50.

Última atualização em 24 de outubro de 2022 às 19h10.

A Copa do Mundo costuma ser temida por parte do varejo de lojas físicas já que, a depender do avanço da seleção brasileira na competição, o fluxo de pessoas nas lojas é reduzido a cada novo jogo. Um estudo elaborado pela NielsenIQ, no entanto, mostra quem deve faturar com os encontros dos torcedores para assistir aos jogos.

Salgadinhos (53%), cerveja (44%) e churrasco (44%) serão os principais itens nesses pequenos eventos, com intenção de compra de 53%, 44% e 44% dos entrevistados, respectivamente.

A maioria (56%) disse que vai fazer compras apenas em lojas físicas. Na sequência, 11% disseram que irão nos estabelecimentos físicos e também farão pedidos em aplicativos de entrega de comida. Por conta dos horários dos jogos, sobretudo na primeira fase do Mundial, a maioria dos brasileiros (61%) pretende assistir de casa às partidas.

Entre os que citaram compras via delivery de comida e bebida, 12% afirmaram que pretendem usar Rappi e iFood, 7% Zé Delivery, aplicativo de entrega de bebidas geladas da Ambev, e a maior parte, 42%, somente iFood.

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Para a Ambev, a expectativa em relação à realização da Copa durante o verão brasileiro tem sido citada junto aos investidores como alavanca de aumento de vendas para o último trimestre. Em 2018, casos analisados pela NielsenIQ mostraram que priorização de embalagem, excelência de execução e promoções assertivas representaram o impulsionamento de vendas. Um exemplo de sucesso foi a prioridade que as cervejarias deram para os latões de 473 ml, por meio de promoções específicas para o atacarejo e o autosserviço.

"Esse tipo de ação de inteligência faz toda a diferença para as marcas que desejam performar melhor em momentos como uma Copa do Mundo", afirmou diretor de Varejo da NielsenIQ, Roberto Butragueño. A Nielsen IQ aponta ainda que o segmento de atacarejo deve ser usado por empreendedores do ramo de alimentos para se abastecerem para o evento e que bares e restaurantes devem ter destaque de movimento durante a competição.

Por outro lado, vale lembrar que, para quem vende bens duráveis, a Copa do Mundo costuma ser uma alavanca, por exemplo, para a venda de TVs, logo, essas empresas estão antecipando promoções de Black Friday para captar esse consumo puxado pelo Mundial. Magazine Luiza, Via, Americanas e Mercado Livre já anunciaram iniciativas do tipo.

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