Copa deve puxar vendas pela internet no 1º semestre
A Copa do Mundo na África do Sul, em junho, deverá puxar as vendas de eletroeletrônicos, sobretudo de televisores de tela plana de LCD e plasma, e de artigos esportivos na internet no primeiro semestre deste ano. A avaliação é do diretor-geral da empresa de monitoramento de comércio eletrônico, e-bit, Pedro Guasti, que estima vendas […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
A Copa do Mundo na África do Sul, em junho, deverá puxar as vendas de eletroeletrônicos, sobretudo de televisores de tela plana de LCD e plasma, e de artigos esportivos na internet no primeiro semestre deste ano. A avaliação é do diretor-geral da empresa de monitoramento de comércio eletrônico, e-bit, Pedro Guasti, que estima vendas brutas na internet de R$ 13,6 bilhões este ano, o que representaria um avanço de 30% sobre 2009.
"A categoria de eletrônicos vai ganhar maior representatividade nas vendas do comércio eletrônico, avançando em participação sobre os eletrodomésticos, que tiveram no ano passado o incentivo da redução do IPI para linha branca", afirmou. Segundo ele, as vendas no primeiro semestre devem atingir 45% do total do ano, enquanto na média de anos sem Copa do Mundo fica na faixa de 40%. Ele prevê que a comercialização de televisores será puxada pela queda nos preços dos aparelhos.
Guasti destacou que o setor de comércio eletrônico, que passou a contar recentemente com a participação de lojas virtuais de todas as principais redes de varejo instaladas no País, apresenta um momento de consolidação do ritmo de crescimento das vendas, na faixa dos 30%. "Crescimentos, como o que tivemos em 2006, com alta de 76%, não deveremos mais registrar." Segundo ele, as novas empresas atraem novos e-consumidores, mas o que puxa o crescimento é o avanço da banda larga e dos meios eletrônicos de pagamentos.
A expectativa da e-bit é de que ocorra um incremento de 35% no número de pessoas que compram por meio da internet este ano sobre 2009, atingindo 23 milhões de consumidores. Guasti salientou ainda que "há um enorme espaço a ser preenchido" pela entrada de consumidores das classes C e D. A relação entre o número de adeptos das compras pela internet e de internautas brasileiros deverá encerrar o ano em 35%, ante os 26% observados em 2009.