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Controladores da Usiminas negam que negociem venda da siderúrgica

Votorantim, Camargo Corrêa, Nippon Steel e Mitsubishi afirmam, em carta, que não têm interesse em vender suas participações

Linha de produção da Usiminas: siderúrgica está no centro de uma disputa pelas suas ações

Linha de produção da Usiminas: siderúrgica está no centro de uma disputa pelas suas ações

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 17h33.

São Paulo - O recente aumento da fatia da CSN no capital da Usiminas e o possível interesse da Gerdau em comprar a empresa levaram os seus controladores a negar qualquer disposição nesse sentido. Em carta divulgada pela Usiminas, Votorantim, Camargo Corrêa, Mitsubishi, Nippon Steel e a Caixa dos Empregados negam que negociem a venda de suas participações.

A Votorantim e a Camargo Corrêa afirmaram, numa manifestação conjunta, que “não existe qualquer proposta em aberto ou processo de alienação em curso”. Já a Nippon Steel declarou não ter “conhecimento de nenhum fato que, de acordo com a legislação aplicável ao mercado de capitais, devesse ser divulgada ao mercado.”

A Mitsubishi informou que “não tem qualquer informação sobre as notícias que têm sido amplamente divulgadas na mídia sobre a possível participação acionária da Gerdau e da CSN no capital da Usiminas.”

Na mesma linha, a Caixa dos Empregados da Usiminas divulgou que “não é parte de qualquer contrato ou pré-contrato que tenha por objeto a alienação das ações de emissão da Usiminas por ela detidas, o que, por óbvio, inclui qualquer contrato ou pré-contrato com qualquer daquelas companhias.”

Muralha

A venda de uma fatia relevante da Usiminas para outras empresas tem movimentado seus controladores e a imprensa nos últimos tempos. Em fevereiro, o acordo de acionistas foi renovado por mais 20 anos, vencendo, portanto, em 2031. Pelo acordo, os acionistas controladores têm direito de preferência na compra das ações de seus pares.

Esses acionistas representam 53,7% da Usiminas. A renovação do acordo – que só deveria ocorrer em 2016 -, foi a resposta do grupo às pretensões da CSN de avançar sobre a siderúrgica. Em fevereiro, a CSN detinha cerca de 5% das ações da Usiminas. Na última semana, a empresa já havia atingido uma fatia de 10%. Ainda assim, os controladores afirmam que esse percentual não lhe dá direito a assentos no conselho de administração.

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