Negócios

Controladores da CAB Ambiental fazem acordo para reestruturação

Pelo acordo, a Galpar vai colocar as ações que detém na CAB Ambiental num fundo de investimento em participações controlado pela RKP

CAB Ambiental: em recuperação judicial, a Galvão detém 66,58% da CAB Ambiental e o BNDESPar os 33,42% restantes (Facebook CAB Ambiental/Reprodução)

CAB Ambiental: em recuperação judicial, a Galvão detém 66,58% da CAB Ambiental e o BNDESPar os 33,42% restantes (Facebook CAB Ambiental/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 22h08.

Última atualização em 17 de novembro de 2016 às 22h26.

São Paulo - A empresa de saneamento CAB Ambiental divulgou nesta quinta-feira que Galvão Participações (Galpar), BNDESPar, Banco Votorantim e a RKP Investments acertaram acordo de investimento e para reestruturar a dívida da companhia.

Pelo acordo, a Galpar vai colocar as ações que detém na CAB Ambiental num fundo de investimento em participações controlado pela RKP, passando a ser cotista do fundo.

A empresa não deu detalhes sobre o acordo.

Em recuperação judicial, a Galvão detém 66,58 por cento da CAB Ambiental e o BNDESPar os 33,42 por cento restantes.

A CAB Ambiental, que tem 18 contratos em Santa Catarina, Alagoas, Paraná e Mato Grosso, fechou o terceiro trimestre com dívida líquida de 1,18 bilhão de reais.

O endividamento medido por dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 7,76 vezes.

A empresa havia informado antes que estava enfrentando restrições de crédito devido à recuperação judicial do acionista controlador e que vinha buscando soluções como renegociação de dívidas para ampliar investimentos nas operações.

No começo do mês, a prefeitura de Cuiabá (MT) prorrogou a intervenção na subsidiária da empresa na cidade até 15 de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:BNDESCAB Ambiental

Mais de Negócios

Luana Lopes Lara: 'Não somos casa de apostas', diz bilionária de 29 anos

De hobby na cozinha a marca milionária: o azeite artesanal que virou negócio explosivo nos EUA

Como uma ex-marketeira criou um negócio de milhões vendendo achados de brechó

Sul acelera: cooperativas devem alcançar R$ 45,3 bi em crédito até 2030