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Contra demissões, funcionários da GM param produção

A empresa acatou solicitação do sindicato para concessão de licença remunerada de um dia para todos os funcionários do Complexo Industrial

Entrada da GM em São José dos Campos: os cerca de 7.200 metalúrgicos decidiram cruzar os braços em protesto contra a possibilidade de haver duas mil demissões (Roosevelt Cassio/Reuters)

Entrada da GM em São José dos Campos: os cerca de 7.200 metalúrgicos decidiram cruzar os braços em protesto contra a possibilidade de haver duas mil demissões (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 13h15.

São Paulo – As oito fábricas da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) permaneceram paradas na manhã de hoje (2). Os cerca de 7.200 metalúrgicos decidiram cruzar os braços em protesto contra a possibilidade de haver duas mil demissões.

A GM acatou solicitação do sindicato para concessão de licença remunerada de um dia para todos os funcionários do Complexo Industrial. Segundo o sindicato, os empregados devem voltar ao trabalho amanhã.

Mais cedo, por volta das 6h30, cerca de 2 mil trabalhadores, segundo o Sindicato, ocuparam a Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro. A rodovia ficou fechada por cerca de 30 minutos. Faixas e pneus queimados foram usados para impedir o trânsito.

Às 18 horas de hoje, os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos vão se reunir com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Eles discutirão formas de evitar demissões. A General Motors não participará dessa reunião.

A notícia de dispensa de trabalhadores teve início no mês passado, quando uma das oito fábricas em São José dos Campos passou a produzir apenas o modelo Classic.

Três outros carros deixaram de ser fabricados e, com a redução de produtos, a GM admitiu a existência de excedente de mão de obra, mas não precisou quantos trabalhadores poderiam ser dispensados.

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