Consórcio demite 800 trabalhadores em obra da Petrobras
A Petrobras informou ao consórcio que não seria aceita a repactuação do contrato, uma vez que a Petrobras está em dia com todas as obrigações contratuais
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2015 às 08h06.
O consórcio responsável pela construção das unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) no Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj) informou que dispensou cerca de 800 trabalhadores.
Formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão, Iesa Óleo & Gás e Tecna Brasil, o grupo informa em nota que foi forçado a demitir os trabalhadores “diante dos insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica atual e de seus efeitos no câmbio e no mercado financeiro”.
O consórcio informou ainda que as negociações com a Petrobras continuam para a rápida retomada das atividades e que os desligamentos dos trabalhadores estão sendo feitos “respeitando-se integralmente à legislação trabalhista”.
A Petrobras disse, também em nota, que a direção do Consórcio QGIT comunicou a intenção de encaminhar uma proposta de repactuação do contrato e a paralisação das obras a partir do início de outubro, alegando como causa dificuldades financeiras.
"A Petrobras informou ao consórcio que não seria aceita a repactuação do contrato, uma vez que a Petrobras está em dia com todas as obrigações contratuais, e que não concorda com a paralisação das obras”, informou.
Segundo a companhia, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para que o Consórcio QGIT não paralise as obras, evitando desta forma quaisquer atrasos do projeto.
“Entretanto, caso o Consórcio QGIT prossiga com as desmobilizações e consequente paralisação das obras, a Petrobras aplicará as sanções previstas em contrato, incluindo a rescisão contratual.
Neste caso, será realizada uma nova contratação dos serviços remanescentes, buscando-se evitar qualquer impacto no cronograma de entrega da unidade.”
Sindicato dos Metalúrgicos
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha, cobrou da Petrobras ações que evitem o desemprego em massa dos trabalhadores.
“A Petrobras tem que rever os conceitos dela. Todas as demissões que estão acontecendo é por corte de contrato com a Petrobras. Primeiro disseram que não iam parar com o programa de gás do Comperj. Aí, de repente, vemos 800 demissões. A direção da Petrobras tem que começar a pensar em desenvolver o Brasil e não a desempregar desse jeito”, declarou o sindicalista, que estará em Brasília nesta quarta-feira (30), em uma reunião no Ministério de Minas e Energia, para tentar encontrar formas de reverter o quadro de desemprego no setor e evitar novas demissões.
O consórcio responsável pela construção das unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) no Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj) informou que dispensou cerca de 800 trabalhadores.
Formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão, Iesa Óleo & Gás e Tecna Brasil, o grupo informa em nota que foi forçado a demitir os trabalhadores “diante dos insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica atual e de seus efeitos no câmbio e no mercado financeiro”.
O consórcio informou ainda que as negociações com a Petrobras continuam para a rápida retomada das atividades e que os desligamentos dos trabalhadores estão sendo feitos “respeitando-se integralmente à legislação trabalhista”.
A Petrobras disse, também em nota, que a direção do Consórcio QGIT comunicou a intenção de encaminhar uma proposta de repactuação do contrato e a paralisação das obras a partir do início de outubro, alegando como causa dificuldades financeiras.
"A Petrobras informou ao consórcio que não seria aceita a repactuação do contrato, uma vez que a Petrobras está em dia com todas as obrigações contratuais, e que não concorda com a paralisação das obras”, informou.
Segundo a companhia, estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para que o Consórcio QGIT não paralise as obras, evitando desta forma quaisquer atrasos do projeto.
“Entretanto, caso o Consórcio QGIT prossiga com as desmobilizações e consequente paralisação das obras, a Petrobras aplicará as sanções previstas em contrato, incluindo a rescisão contratual.
Neste caso, será realizada uma nova contratação dos serviços remanescentes, buscando-se evitar qualquer impacto no cronograma de entrega da unidade.”
Sindicato dos Metalúrgicos
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Edson Rocha, cobrou da Petrobras ações que evitem o desemprego em massa dos trabalhadores.
“A Petrobras tem que rever os conceitos dela. Todas as demissões que estão acontecendo é por corte de contrato com a Petrobras. Primeiro disseram que não iam parar com o programa de gás do Comperj. Aí, de repente, vemos 800 demissões. A direção da Petrobras tem que começar a pensar em desenvolver o Brasil e não a desempregar desse jeito”, declarou o sindicalista, que estará em Brasília nesta quarta-feira (30), em uma reunião no Ministério de Minas e Energia, para tentar encontrar formas de reverter o quadro de desemprego no setor e evitar novas demissões.