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Conselho da Telecom Italia está pronto para confronto

Telecom Italia continua com esforço para reviver anos de crescimento lento

Telecom Itália: investidores rebeldes temem que, sem intervenção, a empresa irá apressar a venda abaixo do preço justo da sua empresa de telefonia móvel no Brasil, a TIM Participações (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 07h34.

Milão - Os acionistas da Telecom Italia se reúnem nesta sexta-feira para decidir se derrubam o Conselho em uma tentativa de investidores descontentes de enfraquecer a poderosa e crescente influência do grupo espanhol rival Telefónica .

A decisão potencialmente perturbadora ocorre em meio aos esforços da Telecom Italia para reviver anos de crescimento lento e com o presidente-executivo Marco Patuano tendo que seguir em frente com a venda de ativos para ajudar a reduzir a dívida de mais de 28 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) da companhia.

Os investidores rebeldes liderados pelo empresário Marco Fossati temem que, sem a intervenção, a empresa irá apressar a venda abaixo do preço justo da sua empresa de telefonia móvel no Brasil, a TIM Participações, rival da Vivo, que é controlada pela Telefónica.

Eles também criticam a recente emissão de 1,3 bilhão de euros em bônus conversíveis da Telecom Italia, argumentando que foram excluídos do acordo, assim como da recente venda da participação de 22,7 por cento na Telecom Argentina por 960 milhões de dólares.

Se a campanha falhar, a Telecom Italia continuará com a sua estratégia divulgada no mês passado por Patuano, de venda de ativos para melhorar o balanço e financiar os investimentos necessários em sua rede doméstica.

O voto desta sexta-feira coloca Fossati, terceiro maior acionista da Telecom Italia com uma fatia de 5 por cento, contra a Telco, o veículo de investimento controlado pela Telefónica e por um grupo de instituições financeiras italianas, que contam com uma participação de 22,4 por cento para indicar a maioria do Conselho.

Fossati parecia inicialmente ter poucas chances de sucesso, mas o apoio de dois grupos que aconselham investidores institucionais sobre qual direção tomar em votações --ISS, da MSCI, e Glass Lewis-- tornaram o resultado da votação mais incerto.

Até o momento, mais de 53 por cento dos investidores da Telecom Italia se registraram para a reunião, o que significa que a Telco irá precisar do apoio de outros investidores para evitar que o Conselho seja dissolvido.

Para ser aprovada, a proposta precisa de uma maioria de 50 por cento mais um voto no encontro de acionistas.

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Milão - Os acionistas da Telecom Italia se reúnem nesta sexta-feira para decidir se derrubam o Conselho em uma tentativa de investidores descontentes de enfraquecer a poderosa e crescente influência do grupo espanhol rival Telefónica .

A decisão potencialmente perturbadora ocorre em meio aos esforços da Telecom Italia para reviver anos de crescimento lento e com o presidente-executivo Marco Patuano tendo que seguir em frente com a venda de ativos para ajudar a reduzir a dívida de mais de 28 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) da companhia.

Os investidores rebeldes liderados pelo empresário Marco Fossati temem que, sem a intervenção, a empresa irá apressar a venda abaixo do preço justo da sua empresa de telefonia móvel no Brasil, a TIM Participações, rival da Vivo, que é controlada pela Telefónica.

Eles também criticam a recente emissão de 1,3 bilhão de euros em bônus conversíveis da Telecom Italia, argumentando que foram excluídos do acordo, assim como da recente venda da participação de 22,7 por cento na Telecom Argentina por 960 milhões de dólares.

Se a campanha falhar, a Telecom Italia continuará com a sua estratégia divulgada no mês passado por Patuano, de venda de ativos para melhorar o balanço e financiar os investimentos necessários em sua rede doméstica.

O voto desta sexta-feira coloca Fossati, terceiro maior acionista da Telecom Italia com uma fatia de 5 por cento, contra a Telco, o veículo de investimento controlado pela Telefónica e por um grupo de instituições financeiras italianas, que contam com uma participação de 22,4 por cento para indicar a maioria do Conselho.

Fossati parecia inicialmente ter poucas chances de sucesso, mas o apoio de dois grupos que aconselham investidores institucionais sobre qual direção tomar em votações --ISS, da MSCI, e Glass Lewis-- tornaram o resultado da votação mais incerto.

Até o momento, mais de 53 por cento dos investidores da Telecom Italia se registraram para a reunião, o que significa que a Telco irá precisar do apoio de outros investidores para evitar que o Conselho seja dissolvido.

Para ser aprovada, a proposta precisa de uma maioria de 50 por cento mais um voto no encontro de acionistas.

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