Conselho da Sete Brasil aprova mudança no comando
Presidente João Carlos Ferraz deixa o cargo ocupado desde 2011, dando lugar para o ex-presidente da OGX, Luiz Eduardo Carneiro
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 21h13.
Rio - A Reunião de Conselho de Investidores da Sete Brasil aprovou na tarde desta terça-feira, 29, a mudança do comando da empresa, responsável por contratos de construção de sondas de perfuração para as áreas do pré-sal . O presidente João Carlos Ferraz deixa o cargo ocupado desde 2011, quando a empresa foi criada.
Em seu lugar assume o ex-presidente da OGX, Luiz Eduardo Carneiro, indicado pela Petrobras. A troca, realizada durante uma reunião de investidores, teria acontecido após um estremecimento na relação da Petrobras com a fornecedora das sondas, que tem prazo de entrega previsto para 2015.
A decisão pegou de surpresa outros acionistas da companhia. Ex-gerente de Finanças da Petrobras, Ferraz havia sido indicado para o cargo pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. A petroleira é acionista da empresa de afretamento, com menos de 10% de participação na sociedade, que tem como parceiros bancos e fundos de pensão.
A troca de comando era defendida pela atual presidente da Petrobras, Graça Foster, preocupada com o andamento dos contratos de afretamento das sondas. Segundo fontes próximas à negociação, a Petrobras buscava aprovar alterações nos contratos, e enfrentava oposição do ex-presidente. Ao todo, a estatal possui contrato para afretamento de 28 sondas com valor acima dos US$ 60 bilhões.
O novo presidente foi eleito com 65% dos votos. A decisão ainda será submetida à assembleia geral da empresa, marcada para esta quarta-feira, 30. A escolha aconteceu a partir de uma lista tríplice apresentada pelos principais acionistas da empresa. O mecanismo já era previsto pelo regimento da empresa.
Também compõem a sociedade bancos como Santander, Bradesco, BTG Pactual e Caixa Econômica Federal, e fundos de pensão como Previ, Petros e Funcef. A governança é proporcional a participação dos acionistas. A empresa possui financiamento de longo prazo concedido pelo BNDES para a parcela de peças e equipamentos de conteúdo nacional das sondas.
O casco da primeira sonda prevista no contrato chegou ao País em fevereiro e deve ser entregue à Petrobras até o final do próximo ano. A primeira fase do contrato prevê a entrega de nove sondas até 2016. A atual presidente da Petrobras não escondia a preocupação com a condução da empresa, responsável pelos principais equipamentos de exploração da área do Pré-Sal. Em janeiro, entretanto, o ex-presidente da companhia, João Ferraz, informou que o cronograma das entregas estava adiantado.
Rio - A Reunião de Conselho de Investidores da Sete Brasil aprovou na tarde desta terça-feira, 29, a mudança do comando da empresa, responsável por contratos de construção de sondas de perfuração para as áreas do pré-sal . O presidente João Carlos Ferraz deixa o cargo ocupado desde 2011, quando a empresa foi criada.
Em seu lugar assume o ex-presidente da OGX, Luiz Eduardo Carneiro, indicado pela Petrobras. A troca, realizada durante uma reunião de investidores, teria acontecido após um estremecimento na relação da Petrobras com a fornecedora das sondas, que tem prazo de entrega previsto para 2015.
A decisão pegou de surpresa outros acionistas da companhia. Ex-gerente de Finanças da Petrobras, Ferraz havia sido indicado para o cargo pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. A petroleira é acionista da empresa de afretamento, com menos de 10% de participação na sociedade, que tem como parceiros bancos e fundos de pensão.
A troca de comando era defendida pela atual presidente da Petrobras, Graça Foster, preocupada com o andamento dos contratos de afretamento das sondas. Segundo fontes próximas à negociação, a Petrobras buscava aprovar alterações nos contratos, e enfrentava oposição do ex-presidente. Ao todo, a estatal possui contrato para afretamento de 28 sondas com valor acima dos US$ 60 bilhões.
O novo presidente foi eleito com 65% dos votos. A decisão ainda será submetida à assembleia geral da empresa, marcada para esta quarta-feira, 30. A escolha aconteceu a partir de uma lista tríplice apresentada pelos principais acionistas da empresa. O mecanismo já era previsto pelo regimento da empresa.
Também compõem a sociedade bancos como Santander, Bradesco, BTG Pactual e Caixa Econômica Federal, e fundos de pensão como Previ, Petros e Funcef. A governança é proporcional a participação dos acionistas. A empresa possui financiamento de longo prazo concedido pelo BNDES para a parcela de peças e equipamentos de conteúdo nacional das sondas.
O casco da primeira sonda prevista no contrato chegou ao País em fevereiro e deve ser entregue à Petrobras até o final do próximo ano. A primeira fase do contrato prevê a entrega de nove sondas até 2016. A atual presidente da Petrobras não escondia a preocupação com a condução da empresa, responsável pelos principais equipamentos de exploração da área do Pré-Sal. Em janeiro, entretanto, o ex-presidente da companhia, João Ferraz, informou que o cronograma das entregas estava adiantado.