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Concordata da Chrysler é iminente, diz WSJ

Apesar dos esforços, os credores ainda não chegaram a um acordo que garanta a sobrevivência da montadora

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O Departamento do Tesouro americano e líderes da Chrysler têm negociado com os credores da montadora para evitar a quebra da companhia. Porém, segundo fontes próximas às discussões ouvidas pelo Wall Street Journal ( WSJ ), após a recusa dos credores em abater a dívida da montadora, é cada vez mais provável que ela tenha de recorrer ao capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos, equivalente à recuperação judicial no Brasil.

De acordo com a reportagem, as últimas conversas entre os representantes do governo Obama e os credores da Chrysler não obtiveram sucesso. Hedge funds e outros credores não aceitaram um acordo para reduzir a dívida da companhia, que está em 6,9 bilhões de dólares.

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Segundo fontes consultadas pelo WSJ, na última quarta-feira (29/4), o Tesouro americano ofereceu um novo montante, de 2,25 bilhões de dólares, valor 250 milhões de dólares superior ao proposto anteriormente, para que os bancos e hedge funds perdoem o enorme débito. No entanto, o líder do grupo de credores da Chrysler, o JP Morgan Chase, que conduziu uma votação entre os 45 bancos e hedge funds sobre a proposta, confirmou que um grande número de instituições rejeitou a oferta ou se recusou a votar. Desta forma, fica quase inevitável postergar o pedido de concordata. Em vista deste cenário, os esforços para que a italiana Fiat assuma parte do controle da Chrysler tornam-se mais fortes.

Os administradores da companhia acreditam que a montadora americana possa chegar a um acordo que alivie suas dívidas e ainda possa se reestruturar depois de todo esse processo. Eles afastaram a possibilidade de que a montadora poderia ser vendida em pedaços.

Não são só os funcionários da empresas que estão esperançosos. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou acreditar na sobrevivência da Chrysler, que emprega cerca de 54 mil pessoas no país atualmente.

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