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Compra de empresas movimenta US$ 390 bi, diz consultoria

De acordo com o levantamento, entre 2007 e 2013, ao menos 350 companhias brasileiras foram vendidas total ou parcialmente


	Aperto de mão: alta no número de aquisições, segundo consultoria, pode ser explicada pelo aumento da presença de fundos de private equity no país
 (Ales Cerin/SXC)

Aperto de mão: alta no número de aquisições, segundo consultoria, pode ser explicada pelo aumento da presença de fundos de private equity no país (Ales Cerin/SXC)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 15h56.

São Paulo - O Brasil alcançou um nível recorde no número de aquisições de empresas nacionais ao longo dos últimos seis anos, aponta estudo da consultoria Ernst & Young.

De acordo com o levantamento, entre 2007 e 2013, ao menos 350 companhias brasileiras foram vendidas total ou parcialmente em operações que movimentaram US$ 390 bilhões.

A alta no número de aquisições, segundo a consultoria, pode ser explicada pelo aumento da presença de fundos de private equity no país.

De 2000 a 2012, o número de fundos operando no Brasil mais que quadruplicou, passando de 45 para 185. No mesmo período, o montante de capital levantado por esses fundos com potencial de alocação no País saltou de US$ 1 bilhão para US$ 80 bilhões.

Na avaliação da consultoria, os fundos de private equity foram atraídos, principalmente, pelo crescimento do consumo doméstico, o que impulsionou a criação e o crescimento de empresas com sólidos modelos de negócio.

Ainda segundo a consultoria, um maior volume de capital só não é investido na aquisição de empresas nacionais porque os fundos ainda enfrentam dificuldade para encontrar empresas com o perfil desejado.

Os compradores das empresas brasileiras estão concentrados na América Latina. De acordo com a pesquisa, 77% das operações foram efetuadas por compradores latino-americanos. Em seguida, aparecem compradores da Europa (11%), Ásia (7%), África e do Oriente Médio (3%) e, por último, da América do Norte (2%).

Das 350 empresas brasileiras adquiridas entre 2007 e 2013, 10% são do setor de energia, 9%, do setor de alimentos e bebidas, 7%, do setor de mineração, 7%, de transporte e infraestrutura, 6%, de telecomunicações e 4%, do setor químico.

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