Companhias aéreas estão saindo da recessão, diz Iata
Genebra - As companhias aéreas estão saindo da recessão, com um aumento maior nas viagens de passageiros e fretes em fevereiro, afirmou a associação setorial Iata, nesta terça-feira. Um sinal da recuperação foi o uso recorde de capacidade para transporte de passageiros em fevereiro, tradicionalmente o mês mais fraco para viagens aéreas, segundo a International […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
Genebra - As companhias aéreas estão saindo da recessão, com um aumento maior nas viagens de passageiros e fretes em fevereiro, afirmou a associação setorial Iata, nesta terça-feira.
Um sinal da recuperação foi o uso recorde de capacidade para transporte de passageiros em fevereiro, tradicionalmente o mês mais fraco para viagens aéreas, segundo a International Air Transport Association.
"Estamos na direção certa. Em dois a três meses, a indústria deve voltar aos níveis de tráfego pré-recessão", disse o diretor-gerente da Iata, Giovanni Bisignani.
A demanda de passageiros em fevereiro foi 9,5 por cento maior do que no ano anterior, mas a oferta subiu somente 1,9 por cento.
O resultado foi uma taxa de ocupação das aeronaves foi de 75,5 por cento em fevereiro. Isso representa um recorde sazonalmente ajustado de 79,3 por cento, disse a Iata.
A demanda por carga cresceu 26,5 por cento, segundo a Iata, que estima que cerca de 30 por cento do comércio mundial seja transportado por via aérea.
"Isso ainda não é uma recuperação total. A tarefa à frente é nos ajustar aos dois anos de perda de crescimento", disse Bisignani em comunicado.
A Iata, que agrupa cerca de 230 companhias aéreas do mundo, incluindo a Air China, Lufthansa e British Airways, previu no início do mês que as empresas aéreas perderiam 2,8 bilhões de dólares em 2010 depois de amargarem prejuízo de 9,4 bilhões de dólares em 2009.
A demanda regional variou, com a Europa e América do Norte mostrando o crescimento mais fraco em fevereiro, enquanto na região Ásia-Pacífico a expansão foi mais forte.
Na América Latina, o aumento na demanda por carga foi de 41,9 por cento.