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Como uma ex-marketeira criou um negócio de milhões vendendo achados de brechó

Com investimento mínimo e visão estratégica, empreendedora transformou hobby em negócio que já fatura mais de US$ 6,5 milhões ao ano

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 14h10.

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Em 2011, um abajur de US$ 5 comprado em uma venda de garagem mudou o rumo da vida profissional de Jocelyn Elizabeth. Na época, mãe recente e com emprego de meio período em marketing, ela viu naquele objeto antigo uma possibilidade de lucro após descobrir uma versão semelhante sendo revendida por US$ 70 no eBay. Foi o início de uma jornada empreendedora que, em 2025, já soma mais de US$ 6,5 milhões em faturamento anual.

A história de Elizabeth é, acima de tudo, um exemplo prático de como uma gestão financeira consciente, combinada à identificação de oportunidades e uso inteligente de plataformas digitais, pode transformar pequenos empreendimentos em operações corporativas robustas.

Para líderes e profissionais das finanças corporativas, seu caso escancara o valor de estruturar negócios com modelos escaláveis, diversificação de receitas e alocação estratégica de recursos. As informações foram retiradas da CNBC Make It.

De um canal no YouTube para um marketplace com mais de 5.000 vendedores

O início foi simples: Elizabeth começou frequentando brechós aos fins de semana, empurrando o carrinho de bebê enquanto garimpava peças para revender online. Em 2016, insatisfeita com sua rotina corporativa, lançou o canal no YouTube Crazy Lamp Lady, dedicado à cultura do garimpo e à revenda de itens vintage.

O sucesso veio rápido. No dia em que faturou US$ 600 apenas com receita publicitária, entendeu que havia ali um modelo de negócio viável. Dois anos depois, passou a ganhar mais com o canal do que com seu emprego em marketing e decidiu sair definitivamente da empresa.

Com o tempo, a operação se expandiu. Elizabeth passou a contratar pessoas para listar e embalar produtos, alugou espaços comerciais e, em 2023, lançou o NikNax, um marketplace de revenda hospedado na plataforma District. Hoje, a plataforma reúne mais de 5.000 vendedores e sua loja pessoal responde por cerca de 5% das vendas totais.

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Estrutura enxuta e rentável: o modelo por trás da operação

O NikNax gerou, até 31 de outubro de 2025, mais de US$ 5,2 milhões em receita. Elizabeth fica com 5% de cada venda, o que já garantiu pelo menos US$ 260 mil para ela apenas com comissões. Seu canal no YouTube também rendeu US$ 298 mil em receita publicitária até meados de outubro. Ambos os negócios são lucrativos, segundo ela.

A empreendedora trabalha de forma híbrida: passa de três a seis dias por semana se dividindo entre o canal e a plataforma. Conta com duas pessoas para ajudar na listagem e envio dos produtos e ainda aluga dois espaços, um para armazenar os itens e outro para as operações logísticas do dia a dia — com custo total de até US$ 3 mil mensais.

Esse modelo de estrutura enxuta e altamente produtiva é uma lição direta para empresas que buscam maximizar margem de lucro sem comprometer escala. Para o setor financeiro corporativo, é uma demonstração clara de como a alocação eficiente de recursos e o controle de despesas operacionais permitem construir negócios rentáveis com menor exposição a risco.

Expansão e diversificação de receita com base em resultados

Com os lucros acumulados, Elizabeth começou a diversificar sua carteira de investimentos. Comprou duas casas, uma para aluguel tradicional e outra voltada para aluguel de temporada via Airbnb, ambas no valor de aproximadamente US$ 300 mil. A diária no Airbnb gira em torno de US$ 300.

Essa estratégia de reinvestimento reforça outro princípio importante da gestão financeira corporativa: não depender de uma única fonte de receita. Ao transformar seu capital operacional em ativos imobiliários, ela adiciona novas camadas de proteção ao seu negócio, equilibrando riscos de mercado com investimentos de menor volatilidade.

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Lições para o mundo corporativo a partir de uma empreendedora solo

A história de Jocelyn Elizabeth mostra que é possível escalar um negócio partindo de um investimento mínimo, desde que haja visão estratégica, controle financeiro rigoroso e foco em diversificação de receita. Seu sucesso revela, de forma prática, como alicerces sólidos em finanças, mesmo que construídos de forma autodidata, podem dar suporte à construção de modelos de negócio sustentáveis, lucrativos e escaláveis.

Para profissionais de finanças corporativas, o caso de Elizabeth serve como estudo de caso contemporâneo: uma operação que começou com um item de US$ 5 e que hoje movimenta milhões, com múltiplas fontes de receita, uso intensivo de plataformas digitais, reinvestimento em ativos e estrutura operacional ajustada. Um lembrete claro de que inovação e rentabilidade caminham juntas quando há inteligência financeira na base do negócio.

Esse treinamento ensina como gerenciar o orçamento de empresas

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