Como os clientes enxergam as operadoras em 9 gráficos
Está cada vez mais difícil para as operadoras venderem combos de banda larga, telefone fixo e TV por assinatura
Luísa Melo
Publicado em 27 de junho de 2016 às 09h58.
São Paulo - Vender combos de banda larga , telefone fixo e TV por assinatura está cada vez mais difícil para as operadoras .
É o que aponta uma pesquisa da consultoria CVA Solutions, divulgada com exclusividade por EXAME.com.
De acordo com o levantamento, em 2014, a fatia de consumidores que assinavam todos esses serviços juntos era de 34,5%. No ano passado, caiu para 33,3% e, neste ano, chegou a 24,1%.
Por outro lado, cresceu a parcela dos que querem apenas a internet fixa. Há dois anos, ela era de 17,4%, passou para 21,4% no ano passado e agora está em 31%.
Segundo Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA, a redução do interesse pelos pacotes é resultado da combinação da crise econômica com a consolidação de serviços de streaming como o da Netflix.
"Já a procura por telefones fixos está em queda expressiva. Eles só se sustentam dentro dos combos”, diz.
Conforme os dados colhidos, dos assinantes de TV por assinatura, 32,8% dizem que costumam ver filmes também pela Netflix (16,5% preferem o streaming, inclusive).
A pesquisa mostra também que 23,8% já tiveram telefone fixo, mas cancelaram o serviço, e que 11,5% trocaram a TV por assinatura pela Netflix.
Para todas as modalidades, os clientes pesquisados se queixaram principalmente de três pontos: a queda de sinal, o atendimento ao cliente insatisfatório e a velocidade da conexão abaixo da contratada.
"Diminuiu o nível de problemas com os serviços, mas aumentou a insatisfação com os custos. Isso está abrindo espaço para as operadoras de internet pequenas", afirma Cimetti.
Entre os pesquisados, o gasto médio é de 120 reais com os planos de banda larga, de 126 reais com telefone fixo e de 139 reais com TV por assinatura.
Sem limites
O estudo revela ainda que os clientes rejeitam a ideia de ter planos de internet fixa com quantidade restrita de dados para trafegar.
A medida está em estudo pelas operadoras – por enquanto, o consumidor paga um valor pré-acordado por mês e pode navegar à vontade a uma determinada velocidade.
A grande maioria (74%) dos ouvidos disse que trocará de fornecedor se sua operadora decidir instituir o limite.
As próximas alterativas mais adotadas seriam usar a internet do celular (citada por 11,3%), contratar um plano com maior franquia de dados (11,1%) e reduzir o consumo (7,5%).
Foram entrevistados 4.387 assinantes de internet banda larga, 4.036 de telefone fixo e 4.502 de TV por assinatura.
Abaixo, veja como os consumidores avaliam as principais empresas do mercado, dentro de cada serviço oferecido:
//e.infogr.am/b33802e9-8601-4fb4-ab1a-954a4dbda92c?src=embed
**No critério custo-benefício, cada empresa é avaliada de acordo com a qualidade dos serviços, os planos oferecidos, o atendimento, a clareza da fatura, a reputação, a experiência de compra, o custo da mensalidade e as promoções que ela oferece.
O indicador final é calculado dividindo-se a nota que os consumidores deram para companhia pela do mercado em geral.
Se o número ficar abaixo de 0,98, indica que a empresa está pior que a concorrência naquele quesito. Se ficar entre 0,98 e 1,02, significa que ela está em linha com o mercado. Se ficar acima de 1,03, indica que está superior.
São Paulo - Vender combos de banda larga , telefone fixo e TV por assinatura está cada vez mais difícil para as operadoras .
É o que aponta uma pesquisa da consultoria CVA Solutions, divulgada com exclusividade por EXAME.com.
De acordo com o levantamento, em 2014, a fatia de consumidores que assinavam todos esses serviços juntos era de 34,5%. No ano passado, caiu para 33,3% e, neste ano, chegou a 24,1%.
Por outro lado, cresceu a parcela dos que querem apenas a internet fixa. Há dois anos, ela era de 17,4%, passou para 21,4% no ano passado e agora está em 31%.
Segundo Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA, a redução do interesse pelos pacotes é resultado da combinação da crise econômica com a consolidação de serviços de streaming como o da Netflix.
"Já a procura por telefones fixos está em queda expressiva. Eles só se sustentam dentro dos combos”, diz.
Conforme os dados colhidos, dos assinantes de TV por assinatura, 32,8% dizem que costumam ver filmes também pela Netflix (16,5% preferem o streaming, inclusive).
A pesquisa mostra também que 23,8% já tiveram telefone fixo, mas cancelaram o serviço, e que 11,5% trocaram a TV por assinatura pela Netflix.
Para todas as modalidades, os clientes pesquisados se queixaram principalmente de três pontos: a queda de sinal, o atendimento ao cliente insatisfatório e a velocidade da conexão abaixo da contratada.
"Diminuiu o nível de problemas com os serviços, mas aumentou a insatisfação com os custos. Isso está abrindo espaço para as operadoras de internet pequenas", afirma Cimetti.
Entre os pesquisados, o gasto médio é de 120 reais com os planos de banda larga, de 126 reais com telefone fixo e de 139 reais com TV por assinatura.
Sem limites
O estudo revela ainda que os clientes rejeitam a ideia de ter planos de internet fixa com quantidade restrita de dados para trafegar.
A medida está em estudo pelas operadoras – por enquanto, o consumidor paga um valor pré-acordado por mês e pode navegar à vontade a uma determinada velocidade.
A grande maioria (74%) dos ouvidos disse que trocará de fornecedor se sua operadora decidir instituir o limite.
As próximas alterativas mais adotadas seriam usar a internet do celular (citada por 11,3%), contratar um plano com maior franquia de dados (11,1%) e reduzir o consumo (7,5%).
Foram entrevistados 4.387 assinantes de internet banda larga, 4.036 de telefone fixo e 4.502 de TV por assinatura.
Abaixo, veja como os consumidores avaliam as principais empresas do mercado, dentro de cada serviço oferecido:
//e.infogr.am/b33802e9-8601-4fb4-ab1a-954a4dbda92c?src=embed
**No critério custo-benefício, cada empresa é avaliada de acordo com a qualidade dos serviços, os planos oferecidos, o atendimento, a clareza da fatura, a reputação, a experiência de compra, o custo da mensalidade e as promoções que ela oferece.
O indicador final é calculado dividindo-se a nota que os consumidores deram para companhia pela do mercado em geral.
Se o número ficar abaixo de 0,98, indica que a empresa está pior que a concorrência naquele quesito. Se ficar entre 0,98 e 1,02, significa que ela está em linha com o mercado. Se ficar acima de 1,03, indica que está superior.