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Como o BB está se modernizando com a ajuda dos funcionários

Por meio do programa Pensa BB, empresa convida os funcionários a criar soluções inovadoras para seu negócio

Banco do Brasil: programa de inovação teve 58 ideias da equipe selecionadas para serem colocadas em prática (Pilar Olivares/Reuters)

Luísa Melo

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 10h45.

São Paulo - Ainda neste ano, o Banco do Brasil deve disponibilizar em seu mobile banking um recurso que vai permitir ao cliente identificar as agências onde as filas estão menores na hora em que ele precisa ir até elas.

A novidade é a ideia vencedora do programa Pensa BB, que instiga os funcionários a criar soluções inovadoras para o banco. As melhores propostas foram premiadas na noite de ontem (26) durante uma cerimônia em Brasília.

A rodada que se encerra é a primeira do projeto, lançado em abril do ano passado.

Ele funciona assim: o banco lança desafios ligados a seu negócio e convida o time para encontrar respostas criativas para eles. As sugestões são registradas em um portal e analisadas por executivos do alto escalão da companhia, que garimpam as que podem ser colocadas em prática.

A escolha é baseada nos seguintes critérios: alinhamento estratégico, ineditismo, potencial financeiro e benefícios potenciais, aplicabilidade e viabilidade de implementação.

Nesta edição, foram apresentadas 3.265 soluções para os 10 desafios propostos pelo banco, grande parte (1.038) para a área de tecnologia. Do total, 58 foram selecionadas e, em algum momento, serão implementadas. A partir delas, são eleitas as melhores.

Reconhecimento

Os autores da ideia vencedora, dois funcionários das diretorias de gestão de pessoas e de tecnologia, foram premiados com a visita a uma universidade do exterior e mais 5.000 reais para investir em capacitação.

Além deles, os dois finalistas de cada um dos 10 desafios lançados também ganharam cursos em faculdades brasileiras.

"Mais do que prêmio em dinheiro, as pessoas querem ser reconhecidas. Isso vai para o histórico profissional delas, é bom para a carreira", disse Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

Os 58 empregados que vão ter suas sugestões colocadas em prática também vão ser contemplados com livros e workshops.

Entre essas ideias, estão também a de um aplicativo para a comunicação interna do banco e a de uma nova estrutura de lojas que aproveita melhor a luz solar.

De todas as propostas, 62% foram apresentadas por trabalhadores da rede agências.

"Quem interage diretamente com o cliente, está na linha de frete, pode e deve colaborar. Às vezes você contrata empresas de fora para encontrar respostas que as pessoas de dentro têm", afirmou Netto.

"Bolsa de Valores"

Os funcionários que não registraram ideias também puderam participar do Pensa BB.

Por meio de um game lançado no portal do programa, cada colaborador recebeu moedas virtuais que poderiam ser investidas nas 58 sugestões dos colegas que passaram para a fase de implantação.

Quanto mais apostas a solução tinha, mais se valorizava e, consequentemente, mais moedas o investidor recebia de volta, como numa bolsa de valores.

No fim, os pontos poderiam ser trocados por prêmios.

Desde o seu lançamento, em agosto do ano passado, o jogo teve 40.429 acessos, realizados por 9.082 usuários.

Novo ciclo

Em abril deste ano, o Banco do Brasil vai reconhecer os "gerentes implantadores" que mais trabalharam para colocar as inovações em prática e também lançar um novo ciclo de desafios.

Na próxima edição, a empresa estuda envolver não só sua equipe, mas também os correntistas.

Em 2014, o banco testou um piloto do Pensa BB, voltado apenas para a vice-presidência de risco e crédito. Nele, 220 ideias foram registradas e 29 selecionadas.

A vencedora delas já está no ar: um portal de renegociação de dívidas, pelo qual já foram recuperados mais de 2,2 bilhões de débitos.

Outras iniciativas

Além do Pensa BB, o Banco do Brasil tem um programa de inovação voltado exclusivamente para os gestores das agências de varejo e também organizou, no ano passado, um hackathon de tecnologia entre os funcionários.

"Como o banco é público e contrata por concurso, nós não podemos ir até às universidades buscar trainees, então procuramos pessoas de dentro. Temos aqui uma geração linda, consciente e que quer mudança. Nós temos que dar voz e ferramentas para que ela possa fazer essa mudança", disse Netto.

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São Paulo - Ainda neste ano, o Banco do Brasil deve disponibilizar em seu mobile banking um recurso que vai permitir ao cliente identificar as agências onde as filas estão menores na hora em que ele precisa ir até elas.

A novidade é a ideia vencedora do programa Pensa BB, que instiga os funcionários a criar soluções inovadoras para o banco. As melhores propostas foram premiadas na noite de ontem (26) durante uma cerimônia em Brasília.

A rodada que se encerra é a primeira do projeto, lançado em abril do ano passado.

Ele funciona assim: o banco lança desafios ligados a seu negócio e convida o time para encontrar respostas criativas para eles. As sugestões são registradas em um portal e analisadas por executivos do alto escalão da companhia, que garimpam as que podem ser colocadas em prática.

A escolha é baseada nos seguintes critérios: alinhamento estratégico, ineditismo, potencial financeiro e benefícios potenciais, aplicabilidade e viabilidade de implementação.

Nesta edição, foram apresentadas 3.265 soluções para os 10 desafios propostos pelo banco, grande parte (1.038) para a área de tecnologia. Do total, 58 foram selecionadas e, em algum momento, serão implementadas. A partir delas, são eleitas as melhores.

Reconhecimento

Os autores da ideia vencedora, dois funcionários das diretorias de gestão de pessoas e de tecnologia, foram premiados com a visita a uma universidade do exterior e mais 5.000 reais para investir em capacitação.

Além deles, os dois finalistas de cada um dos 10 desafios lançados também ganharam cursos em faculdades brasileiras.

"Mais do que prêmio em dinheiro, as pessoas querem ser reconhecidas. Isso vai para o histórico profissional delas, é bom para a carreira", disse Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

Os 58 empregados que vão ter suas sugestões colocadas em prática também vão ser contemplados com livros e workshops.

Entre essas ideias, estão também a de um aplicativo para a comunicação interna do banco e a de uma nova estrutura de lojas que aproveita melhor a luz solar.

De todas as propostas, 62% foram apresentadas por trabalhadores da rede agências.

"Quem interage diretamente com o cliente, está na linha de frete, pode e deve colaborar. Às vezes você contrata empresas de fora para encontrar respostas que as pessoas de dentro têm", afirmou Netto.

"Bolsa de Valores"

Os funcionários que não registraram ideias também puderam participar do Pensa BB.

Por meio de um game lançado no portal do programa, cada colaborador recebeu moedas virtuais que poderiam ser investidas nas 58 sugestões dos colegas que passaram para a fase de implantação.

Quanto mais apostas a solução tinha, mais se valorizava e, consequentemente, mais moedas o investidor recebia de volta, como numa bolsa de valores.

No fim, os pontos poderiam ser trocados por prêmios.

Desde o seu lançamento, em agosto do ano passado, o jogo teve 40.429 acessos, realizados por 9.082 usuários.

Novo ciclo

Em abril deste ano, o Banco do Brasil vai reconhecer os "gerentes implantadores" que mais trabalharam para colocar as inovações em prática e também lançar um novo ciclo de desafios.

Na próxima edição, a empresa estuda envolver não só sua equipe, mas também os correntistas.

Em 2014, o banco testou um piloto do Pensa BB, voltado apenas para a vice-presidência de risco e crédito. Nele, 220 ideias foram registradas e 29 selecionadas.

A vencedora delas já está no ar: um portal de renegociação de dívidas, pelo qual já foram recuperados mais de 2,2 bilhões de débitos.

Outras iniciativas

Além do Pensa BB, o Banco do Brasil tem um programa de inovação voltado exclusivamente para os gestores das agências de varejo e também organizou, no ano passado, um hackathon de tecnologia entre os funcionários.

"Como o banco é público e contrata por concurso, nós não podemos ir até às universidades buscar trainees, então procuramos pessoas de dentro. Temos aqui uma geração linda, consciente e que quer mudança. Nós temos que dar voz e ferramentas para que ela possa fazer essa mudança", disse Netto.

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