Como Donald Trump superou quatro falências e continuou rico
Saber usar a lei de falências a seu favor, não deixar dinheiro pessoal se misturar aos negócios e um topete de cair o queixo foram as armas do magnata para continuar bilionário
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 21h14.
São Paulo - O empresário, apresentador de TV, bilionário e, agora, aspirante a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump vai enfrentar uma dura batalha para alcançar seu mais novo objetivo de impedir a reeleição de Barack Obama, principalmente após a notícia da captura e morte do terrorista da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Mas este não é o primeiro desafio gigantesco que o protagonista do reality show The Apprentice (O Aprendiz) enfrenta.
Desde que entrou para a empresa do pai The Trump Organization, ainda nos anos 60, ele já viu suas empresas irem à falência por quatro vezes. Mesmo assim, continua com uma fortuna estimada em 2,7 bilhões de dólares, segundo a Forbes. Mas como ele conseguiu manter sua conta bancária mesmo com tantos escorregões? Uma das primeiras questões que ajudaram o magnata nessa proeza, de acordo com a publicação, foi a estratégia de não investir todo seu dinheiro em suas companhias.
Ele aprendeu isso após sua primeira derrocada, em 1991, quando financiou a construção do cassino e resort Trump Taj Mahal com títulos podres, mas não conseguiu pagar os altos juros. A dívida chegou à casa dos 900 milhões de dólares e só foi sanada depois de vender seu luxuoso iate Trump Princess, sua companhia aérea Trump Shuttle e a participação em vários outros negócios. Além de prejudicar suas finanças, a primeira falência de Trump custou a ele o casamento com a modelo Ivana Trump, que teve fim na mesma época da bancarrota.
Todas as três falências seguintes em hotéis e cassinos do empresário, em 1992, 2004 e 2009, não causaram o mesmo impacto pessoal. Trump percebeu que quanto mais dinheiro próprio e participação tivesse nas empresas, mais riscos haveria. O uso da lei de falências americana para reestruturar seus negócios, sem medo ou vergonha do que os outros poderiam pensar, foi outro trunfo do bilionário. Sabendo que, melhor do que uma empresa completamente falida e parada é uma que está mal das pernas, mas pode se reerguer, ele usou a lei a seu favor e conseguiu manter seu império.
É claro que, sem a ajuda do seu poder de convencimento e de sua fama no país e fora, Trump não teria ido tão longe. Com tantos empreendimentos em seu nome, o empresário conseguiu manter a reputação das empresas, mesmo em uma época de vacas magras. Sabia que mudar toda a identidade dos negócios para dar uma “cara nova” era um risco que não valia a pena correr.
São Paulo - O empresário, apresentador de TV, bilionário e, agora, aspirante a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump vai enfrentar uma dura batalha para alcançar seu mais novo objetivo de impedir a reeleição de Barack Obama, principalmente após a notícia da captura e morte do terrorista da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Mas este não é o primeiro desafio gigantesco que o protagonista do reality show The Apprentice (O Aprendiz) enfrenta.
Desde que entrou para a empresa do pai The Trump Organization, ainda nos anos 60, ele já viu suas empresas irem à falência por quatro vezes. Mesmo assim, continua com uma fortuna estimada em 2,7 bilhões de dólares, segundo a Forbes. Mas como ele conseguiu manter sua conta bancária mesmo com tantos escorregões? Uma das primeiras questões que ajudaram o magnata nessa proeza, de acordo com a publicação, foi a estratégia de não investir todo seu dinheiro em suas companhias.
Ele aprendeu isso após sua primeira derrocada, em 1991, quando financiou a construção do cassino e resort Trump Taj Mahal com títulos podres, mas não conseguiu pagar os altos juros. A dívida chegou à casa dos 900 milhões de dólares e só foi sanada depois de vender seu luxuoso iate Trump Princess, sua companhia aérea Trump Shuttle e a participação em vários outros negócios. Além de prejudicar suas finanças, a primeira falência de Trump custou a ele o casamento com a modelo Ivana Trump, que teve fim na mesma época da bancarrota.
Todas as três falências seguintes em hotéis e cassinos do empresário, em 1992, 2004 e 2009, não causaram o mesmo impacto pessoal. Trump percebeu que quanto mais dinheiro próprio e participação tivesse nas empresas, mais riscos haveria. O uso da lei de falências americana para reestruturar seus negócios, sem medo ou vergonha do que os outros poderiam pensar, foi outro trunfo do bilionário. Sabendo que, melhor do que uma empresa completamente falida e parada é uma que está mal das pernas, mas pode se reerguer, ele usou a lei a seu favor e conseguiu manter seu império.
É claro que, sem a ajuda do seu poder de convencimento e de sua fama no país e fora, Trump não teria ido tão longe. Com tantos empreendimentos em seu nome, o empresário conseguiu manter a reputação das empresas, mesmo em uma época de vacas magras. Sabia que mudar toda a identidade dos negócios para dar uma “cara nova” era um risco que não valia a pena correr.