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O que Odebrecht vai fazer com os estádios depois da Copa?

Operadora é dona dos direitos de administração do Maracanã, da Arena Fonte Nova e da Arena Pernambuco

Arena Itaipava Fonte Nova, em Salvador, administrada pela Odebrecht (Divulgação/Odebrecht)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 10h36.

São Paulo – Que a Copa do Mundo trará milhares de turistas às cidades brasileiras e, principalmente, a seus novos estádios, já se sabe. Mas e depois? O que será feito dessas enormes – e custosas – construções para que façam valer o investimento?

Nos estádios que foram construídos por meio de parcerias público-privadas, as empresas que arcaram com os custos precisam se virar para recuperar os gastos, principalmente em cidades onde o futebol não é tão forte.

A Odebrecht Properties já traçou seus planos, por exemplo, para a Arena Fonte Nova, em Salvador.

Apesar de possuir dois times na série A do campeonato Brasileiro, o esporte na Bahia não atrai um público do tamanho do que frequenta estádios no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e São Paulo.

Nos campeonatos estaduais deste ano, o Paulista teve a maior média de público: 5.675 pessoas, com base no público pagante divulgado pelos estádios. O campeonato mineiro teve média de 4.257 pessoas, o carioca de 2.813 pessoas e o baiano, de 2.613 pessoas.

Assim, a companhia teve de encontrar outros meios para lucrar.

Por 10 milhões de reais ao ano por 10 anos, a Odebrecht cedeu os direitos de nomeação do estádio à Itaipava . A arena se chama, agora, Itaipava Fonte Nova.

Além disso, a Arena está disponível para eventos de todos os portes, seja aniversários infantis, casamentos ou shows internacionais. A Fonte Nova também já negocia sediar o UFC e uma meia-maratona.

Em 12 meses de funcionamento, a Arena abrigou 800 mil torcedores e mais de 160 mil pessoas em eventos não relacionados ao esporte em questão. A ideia, para os próximos anos, é que o número de frequentadores não ligados ao futebol se aproxime mais do número de torcedores, que também deve crescer.

Maracanã e Pernambuco

A Odebrecht também é dona dos direitos de administração do Maracanã, no Rio de Janeiro, e da Itaipava Arena Pernambuco.

A busca por outros eventos que não o futebol também será prática nos dois estádios, como shows, eventos, feiras comerciais e atrações para a família inteira em dias de jogos.

A operadora não pode, porém, lucrar com o preço dos ingressos cobrados por jogo. Quem decide os valores para cada partida nestes estádios são os clubes mandantes de cada partida e a companhia não pode interferir.

No caso da Arena Fonte Nova, os ingressos são estabelecidos por meio de um acordo entre a Odebrecht Properties e o Esporte Clube Bahia, mandante na maioria doas partidas.

*Matéria atualizada às 10h35 desta sexta-feira, 09 de maio de 2014.

Valor de mercado em reais: 193,1 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): -25% Posição em 2013: 3º lugar Posição em 2012: 2º lugar Estado: São Paulo
  • 2. 2. Cruzeiro

    2 /19(Alexandre Loureiro/Getty Images)

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    3 /19(Getty Images)

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    Variação (em relação ao valor de 2013): -56% Posição em 2013: 1º lugar Posição em 2012: 1º lugar Estado: São Paulo
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    4 /19(Reprodução/Facebook/Atlético Mineiro)

    Valor de mercado em reais: 149,1 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -33% Posição em 2013: 4º lugar Posição em 2012: 9º lugar Estado: Minas Gerais
  • 5. 5. Grêmio

    5 /19(Lucas Uebel/Getty Images)

    Valor de mercado em reais: 137,6 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -33% Posição em 2013: 6º lugar Posição em 2012: 7º lugar Estado: Rio Grande do Sul
  • 6. 6. Corinthians

    6 /19(Reprodução/Corinthians)

    Valor de mercado em reais: 133,9 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -53% Posição em 2013: 2º lugar Posição em 2012: 4º lugar Estado: São Paulo
  • 7. 7. Fluminense

    7 /19(Assessoria de Imprensa / FFC)

    Valor de mercado em reais: 128 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -41% Posição em 2013: 5º lugar Posição em 2012: 5º lugar Estado: Rio de Janeiro
  • 8. 8. Internacional

    8 /19(Reprodução/Facebook/Internacional)

    Valor de mercado em reais: 127,1 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -36% Posição em 2013: 7º lugar Posição em 2012: 3º lugar Estado: Rio Grande do Sul
  • 9. 9. Palmeiras

    9 /19(Wikimedia Commons)

    Valor de mercado em reais: 126,4 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): -13% Posição em 2013: - * Posição em 2012: 9º lugar Estado: São Paulo *Em 2013, o Palmeiras participou da série B do campeonato
  • 10. 10. Flamengo

    10 /19(Reprodução/Facebook)

    Valor de mercado em reais: 120,3 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -24% Posição em 2013: 10º lugar Posição em 2012: 8º lugar Estado: Rio de Janeiro
  • 11. 11. Botafogo

    11 /19(Reprodução/Facebook)

    Valor de mercado em reais: 107,3 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -35% Posição em 2013: 9º lugar Posição em 2012: 11º lugar Estado: Rio de Janeiro
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    12 /19(Reprodução/Coritiba.com.br)

    Valor de mercado em reais: 68,5 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): -18% Posição em 2013: 13º lugar Posição em 2012: 13º lugar Estado: Paraná
  • 13. 14. Sport

    13 /19(Reprodução/Facebook/Sport)

    Valor de mercado em reais: 63,6 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 25% Posição em 2013: -* Posição em 2012: 15º lugar Estado: Pernambuco * Em 2013, o Sport participou da série B do campeonato
  • 14. 15. Goiás

    14 /19(Léo Iran / Divulgação)

    Valor de mercado em reais: 60,1 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): 3% Posição em 2013: 16º lugar Posição em 2012: -* Estado: Goiás * Em 2012, o Goiás participou da série B do campeonato
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    Valor de mercado em reais: 58 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): 33% Posição em 2013: 19º lugar Posição em 2012: 14º lugar Estado: Bahia
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    Valor de mercado em reais: 50,8 milhões
    Variação (em relação ao valor de 2013): 21% Posição em 2013: - Posição em 2012: 16º lugar Estado: Santa Catarina * Em 2013, o Figueirense participou da série B do campeonato
  • 17. 19. Criciúma

    17 /19(Reprodução/Facebook)

    Valor de mercado em reais: 51,2 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 2% Posição em 2013: 17º lugar Posição em 2012: -* Estado: Santa Catarina * Em 2012, o Criciúma participou da série B do campeonato
  • 18. 20. Chapecoense

    18 /19(Reprodução/Facebook)

    Valor de mercado em reais: 46,8 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 84% Posição em 2013: -* Posição em 2012: -** Estado: Santa Catarina * Em 2013, o Chapecoense participou da série B do campeonato
    ** Em 2012, o Chapecoense participou da série C do campeonato
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    19 /19(Divulgação/Fifa)

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