Negócios

Como a FujiFilm está lucrando com o combate à covid-19

Divisão de equipamentos de ultrassom portáteis comemora aprovação para uso em hospitais nos EUA

Por meio da divisão de negócios Sonosite, companhia quer aumentar adesão dos equipamentos de ultrassom portáteis nos EUA (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Por meio da divisão de negócios Sonosite, companhia quer aumentar adesão dos equipamentos de ultrassom portáteis nos EUA (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

KS

Karina Souza

Publicado em 21 de novembro de 2020 às 18h17.

Última atualização em 21 de novembro de 2020 às 18h18.

Já pensou em máquinas de ultrassom portáteis? Pois a FujiFilm já. Mais do que pensar, a companhia já implantou esses equipamentos em diferentes hospitais nos Estados Unidos, com foco em acelerar o diagnóstico da covid-19.

A pandemia mostrou que a inovação será cada dia mais decisiva para seu negócio. Encurte caminhos, e vá direto ao ponto com o curso Inovação na Prática

Os equipamentos são produzidos por meio da FujiFilm Sonosite, a unidade da gigante japonesa que é líder mundial em equipamentos portáteis de ultrassom atualmente. "Os pacientes morriam na máquina ou em uma baia de ressuscitação antes que soubéssemos onde estavam os problemas", diz o Dr. Diku Mandavia, diretor médico da companhia, à Fortune.

A companhia afirma que o fato de que esses equipamentos realizam uma verificação super-rápida da doença permite que pacientes sejam transferidos do pronto-socorro para as UTIs em tempo consideravelmente menor.

Mercado e estimativas futuras

Nos Estados Unidos, os dispositivos da empresa foram liberados no início de setembro. Além da Sonosite, companhias como Phillips e GE também produzem os equipamentos, que já compõem o segmento de mais rápido crescimento na indústria de imagens médicas, segundo a Fortune.

Estimativas pré-covid apontavam que a Europa era um dos principais mercados consumidores desse tipo de equipamento, que deveria apresentar crescimento vertiginoso nos próximos anos. O alto custo para aquisição desse tipo de dispositivo era considerado um dos principais empecilhos para sua ampla disseminação global. Apesar disso, companhias do setor trabalham para aumentar a adesão a esse tipo de equipamento.

Sua ascensão não deve ter um fim tão cedo. De olho nos efeitos futuros da pandemia, a medicina digital foi apontada como uma das dez principais tendências em tecnologia para os próximos anos, de acordo com ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEmpresasFujifilm

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões