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Comissão Europeia aprova compra da Opel pela Peugeot

A Peugeot S.A vai adquirir os ativos e participações ligadas à Opel, o que na prática representa ter o controle exclusivo da empresa automobilística

Peugeot: a CE analisou o impacto da operação nos mercados de automóveis (Ina Fassbender/Reuters)

Peugeot: a CE analisou o impacto da operação nos mercados de automóveis (Ina Fassbender/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de julho de 2017 às 13h35.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) informou nesta quarta-feira que aprovou sem restrições a aquisição da Opel pela Peugeot, ao considerar que a operação não suscita problemas de concorrência nos mercados envolvidos.

A Peugeot S.A (PSA) adquirirá os ativos e participações ligadas à Opel, o que na prática representará ter o controle exclusivo dessa empresa automobilística.

A CE analisou o impacto da operação nos mercados de automóveis tanto em nível europeu como nacional, dado que ambas as empresas se dedicam à fabricação de veículos particulares e utilitários leves.

Também examinou as atividades das duas montadoras, tanto na venda por atacado e como no varejo.

Segundo a CE, as quotas de mercado combinadas das duas companhias são relativamente pequenas em todos os mercados afetados em relação à fabricação e venda de automóveis.

Só na Estônia e em Portugal, as duas empresas juntas têm algo em torno de 40% do mercado para os pequenos veículos utilitários, com um aumento inferior a 5% em cada um desses mercados.

Nos demais mercados envolvidos, as quotas continuarão sendo baixas.

O estudo de Bruxelas demonstrou, além disso, que a fusão das empresas continuará tendo que enfrentar uma forte concorrência por parte de fabricantes como Renault, Volkswagen, Daimler, Ford, Fiat e rivais asiáticos.

Além disso, a CE descartou a possibilidade de a operação ter um efeito prejudicial nos mercados de distribuição por atacado e varejo, devido aos diferentes canais de distribuição utilizados por PSA e Opel e à presença de distribuidores, importadores e varejistas independentes.

Por isso, a CE concluiu que a aquisição não é suscetível de criar problemas de concorrência.

A operação foi notificada ao Executivo comunitário no último dia 30 de maio.

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