Com Ypióca, Diageo quer aumentar presença na região Nordeste do país
Aquisição da marca de cachaça premium vai permitir que dona do Johnnie Walker cresça em 20% volume de vendas no Brasil
Daniela Barbosa
Publicado em 28 de maio de 2012 às 17h24.
São Paulo - A aquisição da Ypióca pela Diageo, anunciada nesta segunda-feira, vai permitir que a dona do Johnnie Walker consolide sua presença na região Nordeste do país e aumente em 20% o volume de vendas no mercado brasileiro.
Segundo Otto von Sothen, presidente da companhia inglesa no Brasil, Uruguai e Paraguai, a operação foi uma oportunidade única de fortalecer a presença da Diageo no mercado brasileiro.
"A marca Ypióca vem crescendo a uma taxa média de 13% nos últimos anos, bem acima do setor de cachaça como um todo no país. Com a operação, temos chance de expandir nosso portfólio no Nordeste e levar a Ypióca para outras regiões do país", disse Sothen, em teleconferência com a imprensa, nesta segunda-feira.
Atualmente, 70% das vendas da Ypióca estão concentradas na região Nordeste, mais especificamente no estado do Ceará. A região é também a maior no consumo de uísque da Diageo, responsável por 40% das vendas da companhia no país.
"O Nordeste será nosso principal mercado no Brasil. Hoje, a Ypióca distribui para cerca de 250.000 pontos de venda e boa parte deles estão concentrado na região. No longo prazo, queremos usar essa malha para outras bebidas do nosso portfólio", afirmou o executivo.
Operação
As conversas com a família Telles, ex-dona da marca Ypióca, começaram um ano e meio atrás. Além da marca, a Diageo comprou também duas fábricas instaladas no Nordeste e um centro de distribuição, em São Paulo, que pertenciam ao grupo.
De acordo com Sothen, existe um acordo fechado com os fundadores da empresa de fornecimento de cachaça por alguns anos. A família Telles ficou com três destilarias que faziam parte de toda operação do grupo Ypióca.
Por enquanto, a Diageo pretende adquirir apenas a expertise na fabricação de cachaça para, então, dar os próximos passos. "Ainda não existe nenhum plano de investimento, ou qualquer mudança na forma de tocar a companhia", disse Sothen.
Embora a companhia não confirme, a operação da Ypióca foi avaliada pelo mercado em cerca de 900 milhões de reais.
São Paulo - A aquisição da Ypióca pela Diageo, anunciada nesta segunda-feira, vai permitir que a dona do Johnnie Walker consolide sua presença na região Nordeste do país e aumente em 20% o volume de vendas no mercado brasileiro.
Segundo Otto von Sothen, presidente da companhia inglesa no Brasil, Uruguai e Paraguai, a operação foi uma oportunidade única de fortalecer a presença da Diageo no mercado brasileiro.
"A marca Ypióca vem crescendo a uma taxa média de 13% nos últimos anos, bem acima do setor de cachaça como um todo no país. Com a operação, temos chance de expandir nosso portfólio no Nordeste e levar a Ypióca para outras regiões do país", disse Sothen, em teleconferência com a imprensa, nesta segunda-feira.
Atualmente, 70% das vendas da Ypióca estão concentradas na região Nordeste, mais especificamente no estado do Ceará. A região é também a maior no consumo de uísque da Diageo, responsável por 40% das vendas da companhia no país.
"O Nordeste será nosso principal mercado no Brasil. Hoje, a Ypióca distribui para cerca de 250.000 pontos de venda e boa parte deles estão concentrado na região. No longo prazo, queremos usar essa malha para outras bebidas do nosso portfólio", afirmou o executivo.
Operação
As conversas com a família Telles, ex-dona da marca Ypióca, começaram um ano e meio atrás. Além da marca, a Diageo comprou também duas fábricas instaladas no Nordeste e um centro de distribuição, em São Paulo, que pertenciam ao grupo.
De acordo com Sothen, existe um acordo fechado com os fundadores da empresa de fornecimento de cachaça por alguns anos. A família Telles ficou com três destilarias que faziam parte de toda operação do grupo Ypióca.
Por enquanto, a Diageo pretende adquirir apenas a expertise na fabricação de cachaça para, então, dar os próximos passos. "Ainda não existe nenhum plano de investimento, ou qualquer mudança na forma de tocar a companhia", disse Sothen.
Embora a companhia não confirme, a operação da Ypióca foi avaliada pelo mercado em cerca de 900 milhões de reais.