Negócios

Com reestruturação, Vigor lucra quase 70% mais no 4º tri

Empresa registrou lucro anual de 120 milhões de reais em 2014


	Vigor: empresa credita bons resultados de 2014 a investimentos em reposicionamento de marca e lançamentos de produtos
 (Germano Luders/EXAME)

Vigor: empresa credita bons resultados de 2014 a investimentos em reposicionamento de marca e lançamentos de produtos (Germano Luders/EXAME)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 11 de março de 2015 às 17h10.

São Paulo - Com produtos de maior valor agregado e reposicionamento de marcas, a Vigor Alimentos fechou o ano de 2014 com um lucro líquido de 120 milhões de reais, um recorde histórico para a companhia, segundo balanço divulgado na quarta-feira (10).

No quarto trimestre, o lucro líquido consolidado da empresa, que é controlada pela J&F, chegou aos 39,8 milhões de reais, um crescimento de 69,9% em relação a igual período do ano anterior.

A receita líquida registrada foi de 1,15 bilhão de reais, um aumento de 16% comparado ao trimestre equivalente de 2013.

Já a controladora, isolada, teve um lucro líquido de 22,3 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado. O valor é 4,7 vezes maior do que alcançado no quarto trimestre em 2013.

A receita líquida contabilizada foi de 518,7 milhões de reais, uma evolução de 22% em relação a igual período do ano anterior.

Reestruturação

A empresa credita o bom resultado de 2014 à reestruturação pela qual suas operações passaram os últimos anos. Além de mudar o portfólio de produtos para obter melhor valor agregado, a Vigor apostou em inovação e reposicionamento de marcas.

Também foram feitas melhorias no nível de serviço e na gestão de custos e despesas da fabricante de laticínios. 

Durante o ano passado, 130 novos produtos foram lançados ou relançados pela companhia sob as marcas Vigor e Itambé, com destaque para a linha Vigor Grego, que recebeu investimentos expressivos para aumento da produção e ganhou novos sabores.

Entre os relançamentos, ganharam atenção especial as marcas Leco, com a linha de sucos, e a Faixa Azul, com a de queijos. Ambas foram reposicionadas para agregar valor aos itens, sem perder a tradição do nome, segundo a Vigor Alimentos.

A Itambé também passou por reposicionamento, principalmente na linha de produtos secos, e lançou novidades ao longo do ano.

Só em 2014, a Vigor vendeu 824.500 toneladas de alimentos.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasgestao-de-negociosLucroResultadoVigor

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia