A Gol já anunciou que volta a voar para o exterior em novembro, também com Cancún, além de Punta Cana (Array/Reprodução)
Agência O Globo
Publicado em 22 de junho de 2021 às 07h49.
Última atualização em 23 de junho de 2021 às 08h27.
As grandes empresas aéreas brasileiras já têm ao menos metade da oferta de voos domésticos de 2019 reativada. A estimativa é que o avanço da vacinação no país ajude a reduzir os níveis de contágio e óbitos por Covid-19, impulsionando essa retomada.
Na sequência, virá o desafio de recompor a malha de linhas internacionais, segmento em que as estrangeiras estão voando na frente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o movimento em voos domésticos já retomou os níveis pré-pandemia, a reativação das rotas para o exterior está acelerando, inclusive para o Brasil.
A American Airlines tem, por enquanto, 16 frequências entre os dois países, mas irá avançar para 35 em outubro, se aproximando do total de 42 antes da crise do novo coronavírus.
As aéreas do Brasil também se planejam. A Latam, por exemplo, que deve alcançar este mês 63% da oferta de voos domésticos que tinha em igual período de 2019, inicou em junho uma rota para Cancún, no México.
No mês que vem será a vez de Paris, apesar de a França ainda estar fechada a viajantes brasileiros. A Gol já anunciou que volta a voar para o exterior em novembro, também com Cancún, além de Punta Cana.
Fronteiras fechadas para nossos turistas são o maior entrave à volta das operações internacionais para as aéreas do país.
Na briga com as estrangeiras, pesa ainda a desvantagem uma desvantagem financeira, já que as rivais lá de fora receberam ajuda de seus governos na pandemia, além de já estarem passos à frente na retomada doméstica.
Em julho, a Embratur, órgão responsável pela promoção turística do Brasil no exterior, vai reativar as campanhas internacionais, após ter saído de cena desde o início da pandemia.