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Com a chegada do outono, Hering espera vender mais e melhor

Vender, com margem maior, peças de tricô, malhas e jeans deve compensar os desafios previstos para este ano, que incluem custos maiores e pressão cambial

Hering: apesar do lucro menor, empresa vendeu 16% mais de janeiro a março (Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 23 de abril de 2013 às 12h40.

São Paulo – A chegada do outono trouxe duas grandes vantagens comerciais para a varejista Hering . A primeira é a oportunidade de estancar a queda de margem trazida com a sequência de promoções feitas no ano passado; a segunda é o início das vendas de peças de maior valor agregado e estoque adequado.

Peças de jeans e tricô, em especial as voltadas para o público feminino, já estão nas lojas e a expectativa é de que a melhora das vendas, com mais gente comprando e gastando mais nas lojas da marca, compense os desafios previstos para este ano.

Custos maiores, pressão cambial, com a valorização do dólar, e a redução dos incentivos ficais de importação são os principais entraves esperados. “Em compensação, até pelas perspectivas meteorológicas, este ano deve ser mais favorável à companhia comparado ao ano passado”, disse Fábio Hering, presidente da empresa na teleconferência de resultados de hoje.

O retorno da margem ao patamar de 29%, como a companhia vinha entregando nos anos anteriores, não deve ser esperado para este ano. A empresa afirma que não quer definir um guidance de margem, mas que espera que o aumento de vendas aumente a ponto da margem atual – nos níveis de 10% a 15% - seja mantida.

Lojas Hering x Magazines

No primeiro trimestre, a receita bruta da Hering atingiu 454,3 milhões de reais, crescimento de 16% com incremento de vendas em canais de franquias e multimarcas. Questionado sobre a queda de representatividade das vendas nas lojas multimarcas em comparação com as vendas feitas por franqueados no varejo , Hering deixou claro que a porcentagem não deve diminuir.

“Essa diferença se dá porque temos uma capilaridade maior de lojas da marca, mas não há intenção de diminuirmos a participação em lojas multimarcas com o tempo”, disse ele. A porcentagem de vendas vindas metade das lojas franqueadas, metade de multimarcas devem ser mantidas, de maneira que as operações de um canal não entrem em conflito com o outro.

Em relação à competição com as lojas de magazine e lojas de departamento, Hering se diz tranquilo, já que a companhia possui uma maior capilaridade de lojas espalhadas pelo país, seja com lojas de rua ou em shoppings. “Além do quem nossos produtos são vendidos a uma melhor margem e com design, marca e qualidade diferenciada”, afirmou ele.

A Hering havia sofrido uma queda no nível de estoque no ano passado, um dos principais motivos dela ter entregado resultados abaixo dos que a empresa vinha entregando. “Para este ano, o nível de estoque ainda não está como a gente gostaria, mas está como planejamos”, disse Frederico Oldani, diretor de relação com investidores da companhia.

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São Paulo – A chegada do outono trouxe duas grandes vantagens comerciais para a varejista Hering . A primeira é a oportunidade de estancar a queda de margem trazida com a sequência de promoções feitas no ano passado; a segunda é o início das vendas de peças de maior valor agregado e estoque adequado.

Peças de jeans e tricô, em especial as voltadas para o público feminino, já estão nas lojas e a expectativa é de que a melhora das vendas, com mais gente comprando e gastando mais nas lojas da marca, compense os desafios previstos para este ano.

Custos maiores, pressão cambial, com a valorização do dólar, e a redução dos incentivos ficais de importação são os principais entraves esperados. “Em compensação, até pelas perspectivas meteorológicas, este ano deve ser mais favorável à companhia comparado ao ano passado”, disse Fábio Hering, presidente da empresa na teleconferência de resultados de hoje.

O retorno da margem ao patamar de 29%, como a companhia vinha entregando nos anos anteriores, não deve ser esperado para este ano. A empresa afirma que não quer definir um guidance de margem, mas que espera que o aumento de vendas aumente a ponto da margem atual – nos níveis de 10% a 15% - seja mantida.

Lojas Hering x Magazines

No primeiro trimestre, a receita bruta da Hering atingiu 454,3 milhões de reais, crescimento de 16% com incremento de vendas em canais de franquias e multimarcas. Questionado sobre a queda de representatividade das vendas nas lojas multimarcas em comparação com as vendas feitas por franqueados no varejo , Hering deixou claro que a porcentagem não deve diminuir.

“Essa diferença se dá porque temos uma capilaridade maior de lojas da marca, mas não há intenção de diminuirmos a participação em lojas multimarcas com o tempo”, disse ele. A porcentagem de vendas vindas metade das lojas franqueadas, metade de multimarcas devem ser mantidas, de maneira que as operações de um canal não entrem em conflito com o outro.

Em relação à competição com as lojas de magazine e lojas de departamento, Hering se diz tranquilo, já que a companhia possui uma maior capilaridade de lojas espalhadas pelo país, seja com lojas de rua ou em shoppings. “Além do quem nossos produtos são vendidos a uma melhor margem e com design, marca e qualidade diferenciada”, afirmou ele.

A Hering havia sofrido uma queda no nível de estoque no ano passado, um dos principais motivos dela ter entregado resultados abaixo dos que a empresa vinha entregando. “Para este ano, o nível de estoque ainda não está como a gente gostaria, mas está como planejamos”, disse Frederico Oldani, diretor de relação com investidores da companhia.

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