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Com 30 anos no mercado de branding, Troiano investe na internacionalização do negócio

O processo começa por Portugal, país em que a consultoria vê oportunidades em mercados de vinhos, alimentos e imóveis

Cecilia Russo e Jaime Troiano: queremos conhecer o mercado português, a idiossincrasia, para poder entender de branding lá tanto como aqui (Troiano Branding/Divulgação)

Cecilia Russo e Jaime Troiano: queremos conhecer o mercado português, a idiossincrasia, para poder entender de branding lá tanto como aqui (Troiano Branding/Divulgação)

Marcos Bonfim
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 1 de julho de 2023 às 08h01.

A Troiano Branding se tornou uma referência quando o assunto é construção de marca. A empresa foi pioneira no mercado nacional em martelar a ideia de que o trabalho de marca é importante para os negócios e gera valor.

Razoavelmente pacificado nos dias de hoje, o tema era árido no início dos anos 1990. A empresa foi fundada em 1993 pelo engenheiro químico e sociólogo Jaime Troiano. Cinco anos depois, ganhou uma nova sócia, a psicóloga e mestre em gênero Cecilia Russo, com quem Troiano é casado há mais de 30 anos.

Juntos, os sócios ajudaram a construir e posicionar várias marcas que transitam nos carrinhos de compra dos consumidores brasileiros e de outros países da América Latina. Entre os clientes, já desenvolveram projetos para marcas como Tecnisa, Toddy, Riachuelo, Assaí Atacadista, GPA, Netshoes, Gomes da Costa e Google.

O momento da internacionalização

Prestes a completar 30 anos, a Troiano que começar a contar uma nova história, além-mar, e escolheu Portugal como primeiro destino. O namoro começou há cinco anos e ganhou corpo nos últimos 18 meses.

A operação será conduzida Patricia Ferraz, executiva com anos de experiência na empresa, e vai buscar oportunidades em mercados como os de vinhos, alimentos e imobiliário.

Nessas três décadas, a Troiano se especializou em entender as empresas brasileiras, muitas delas familiares. No faturamento de 13,5 milhões em 2022, as companhias nacionais representaram 80%, deixando 20% para as multinacionais.

“O tempo vai mostrar o melhor caminho”, afirma Jaime Troiano sobre o aprendizado necessário para avançar no país europeu. "Nós não estamos em Portugal de passagem, como um trampolim para outros país. Queremos conhecer o mercado local, a idiossincrasia, para poder entender de branding lá tanto como aqui".

Na bagagem, a consultoria brasileira deve levar os principais produtos:

  • A área de pesquisa, responsável por 40% dos números obtidos por aqui
  • Estratégia, com o desenvolvimento do posicionamento e propósito de marca, também com 40%
  • Design, com a criação de embalagens e outros elementos de comunicação visual, 20%

Embora recém-chegado no mercado europeu, Troiano já pensa em outros potenciais destinos. "Londres é um desejo distante", diz. A capital inglesa é um dos grandes berços globais para o desenvolvimento e evolução do mercado de branding como o conhecemos.

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