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Claro pagará R$ 3,7 bi por sua fatia na compra da rede móvel da Oi

Ao todo, a parte da Claro corresponde a 22,4% em termos de desembolsos

O contrato passa agora por análise da Anatel (Germano Lüders/Exame)

O contrato passa agora por análise da Anatel (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 20h39.

A Claro informou que pagará o montante de R$ 3,7 bilhões pela sua fatia na compra da rede móvel da Oi, como parte da negociação realizada em conjunto com a TIM e com a Vivo. Ao todo, a transação totaliza R$ 16,5 bilhões. Portanto, a parte da Claro corresponde a 22,4% em termos de desembolsos.

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Conforme já comunicado pelas partes, o contrato de compra e venda foi celebrado em 28 de janeiro e, para ser efetivado, passará agora por análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A rede móvel da Oi foi segregada em uma unidade produtiva isolada (UPI). Cada uma das compradoras -- Claro, TIM e Vivo -- comprará ações de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) contendo sua parte dos ativos.

Relembrando

Com a confirmação do acordo, no fim de janeiro, TIM e Vivo se posicionaram, trazendo a público os possíveis benefícios do acordo. “Essa transação, a partir de sua concretização, trará benefícios aos acionistas da TIM, por meio de geração de receitas e eficiências em virtude de sinergias operacionais, bem como aos seus clientes, em decorrência da melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado e, finalmente, ao setor como um todo em razão do reforço da capacidade de investimento, inovação tecnológica e competitividade”, disse a TIM.

A Vivo também destacou em fato relevante que a operação deve trazer benefícios aos acionistas da companhia através de geração de receitas e eficiências em virtude de sinergias operacionais, bem como aos seus clientes, em decorrência do compromisso com a excelência na qualidade do serviço prestado. Para o setor como um todo, destaca, trata benefícios em razão do reforço na capacidade de realizar investimentos e criar inovações tecnológicas de maneira sustentável, contribuindo para a digitalização do País.

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