Citi: grupo tem cerca de 20 balcões de negócios apoiando investimentos de empresas da China, Coreia do Sul e Índia (Chris Helgren/Reuters)
Reuters
Publicado em 11 de julho de 2018 às 20h30.
Última atualização em 11 de julho de 2018 às 20h31.
Hong Kong - O Citigroup vai montar um balcão de negócios chineses na Índia dentro de um ano apostando na recuperação dos fluxos de investimento dentro da região asiática, apesar das preocupações crescentes sobre sobre o impacto da guerra comercial entre Pequim e Estados Unidos, disse o chefe de negócios corporativos para Ásia-Pacífico.
O Citi planeja estabelecer a mesa em Mumbai, em adição a uma operação de negócios sul-coreanos montada na capital Nova Délhi, disse Gerald Keefe à Reuters. As mesas fornecem serviços como financiamento comercial, empréstimos corporativos, gerenciamento de caixa e banco de investimento.
As empresas chinesas, principalmente dos setores de tecnologia e farmacêutico, têm procurado aprofundar seu crescimento em mercados em desenvolvimento como a Índia, disseram executivos de bancos.
Investidores temem que uma prolongada guerra comercial entre China e EUA seja prejudicial ao crescimento global, mas Keefe disse que o investimento e o comércio estão crescendo em outros lugares da Ásia, e que o Citi pretende capitalizar esse movimento através de sua rede bancária.
A receita do banco em negócios institucionais em corredores de comércio dentro da Ásia aumentou 33 por cento até agora este ano em relação ao mesmo período do ano anterior, e em comparação com 18 por cento para todo o ano de 2017, disse Keefe.
O Citi tem cerca de 20 balcões de negócios apoiando investimentos de empresas da China, Coreia do Sul e Índia em lugares como Pequim, Xangai, Hong Kong, Cingapura e Hanói, além de Nova York, Londres e Johanesburgo. Planos para mais balcões da China na Europa e na África estão sendo concluídos, disse Keefe.
Ele afirmou que há um crescente investimento da China na Índia, onde as montadoras globais de veículos estão aumentando capacidade de produção, bem como no sudeste da Ásia em setores como tecnologia, imóveis e saúde.