Máquina da Cielo: empresa fechou mais de cinco parcerias bandeiras de cartões no primeiro trimestre (ARQUIVO)
Daniela Barbosa
Publicado em 5 de maio de 2011 às 17h47.
São Paulo – A parceria fechada entre a Cielo e a bandeira de cartões Elo, marca criada pelo Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, não vai gerar nenhum ganho à rede de pagamentos eletrônicos neste ano.
Segundo Rômulo Dias, presidente da Cielo, neste primeiro momento o lucro será zero e apenas o faturamento da companhia deverá sofrer alguma mudança.
“A medida que os bancos começarem a distribuir com mais intensidade a bandeira, poderemos pensar nos resultados”, disse o executivo, nesta quinta-feira (5/5), em teleconferência com a imprensa. Dias não descarta a possibilidade de outros bancos começarem também a trabalhar com a bandeira Elo. “Assim aumentará nossa base de clientes”.
A bandeira Elo, voltada para a baixa renda, foi criada a partir de uma parceria entre o Banco do Brasil e Bradesco e, posteriormente, a Caixa Econômica Federal optou por fazer parte do negócio. Com foco nas classes C, D e E, a bandeira Elo quer atingir pessoas que não possuem conta-corrente e que ganhem entre dois e três salários mínimos.
Desde abril, a Cielo captura as transações do cartão. Além do acordo com a Elo, a operadora fechou outras parcerias no primeiro trimestre deste ano, somando mais de 7 milhões de novos clientes para a Cielo. “Nosso objetivo é trazer venda para os lojistas”, disse Dias.
No primeiro trimestre, a Cielo capturou cerca de 70 milhões de reais em transações, alta de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2010.