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Cielo espera triplicar base ativa de clientes até 2014

A empresa espera que o principal agregador de novos clientes seja sua nova plataforma de pagamento móvel com débito, voucher e crediário, lançada nesta segunda


	Sede da Cielo: na nova versão, os lojistas poderão capturar transações com cartões não somente com senha, mas também com chip
 (Divulgação)

Sede da Cielo: na nova versão, os lojistas poderão capturar transações com cartões não somente com senha, mas também com chip (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 12h45.

São Paulo - A Cielo espera que a sua base ativa de clientes triplique até 2014 devido ao lançamento da sua nova plataforma de pagamento móvel com débito, voucher e crediário. Atualmente, a companhia conta com mais de 25 mil usuários ativos, sendo que o aplicativo móvel, o Cielo Mobile, já teve mais de 200 mil downloads em cerca de três anos.

"Há um aspecto cultural para que as pessoas se valham mais do celular, entretanto, é um segmento pouco explorado. Esperamos um crescimento exponencial no número de clientes ativos", afirmou Romulo de Mello Dias, presidente da Cielo, durante coletiva de imprensa.

A solução lançada nesta segunda-feira, 28, é uma evolução do aplicativo já existente, o Cielo Mobile, segundo o presidente da companhia. Na nova versão, os lojistas poderão capturar transações com cartões não somente com senha, mas também com chip.

O custo para o usuário será, segundo Dias, de R$ 11,90 mensais equivalente à taxa de conectividade que já era cobrada inicialmente. Sobre a possibilidade de a nova plataforma pressionar as receitas com o aluguel das máquinas (POS, na sigla em inglês), ele disse que não acredita, uma vez que a tecnologia relançada hoje é um complemento ao sistema tradicional. O valor do aluguel varia, conforme o executivo, em cada conta.

"Não necessariamente a nova plataforma móvel pressiona a receita de aluguel de POS. Somos os maiores compradores de POS do mundo", disse Dias, a jornalistas, acrescentando que a base de máquinas ultrapassa o 1,8 milhão.

Uma das vantagens da nova tecnologia é, segundo ele, trazer mais lojistas que estão fora do mercado de cartões e atrair ainda um maior número de segmentos de profissionais liberais e regiões do País. "O Brasil não é só Rio, São Paulo e Minas", avaliou o executivo.

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