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Cielo deve investir R$ 500 milhões em 2015 em terminais

O presidente da Cielo afirmou, em teleconferência com a imprensa, que, apesar de menor, o crescimento da indústria de cartões será "interessante" em 2015


	Cielo: montante é o mesmo já desembolsado em 2014 para esse fim, diz presidente
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: montante é o mesmo já desembolsado em 2014 para esse fim, diz presidente (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 14h34.

São Paulo - A Cielo espera investir outros R$ 500 milhões na compra de terminais que capturam transações com cartões de crédito e débito (POS, na sigla em inglês), segundo o presidente da companhia, Rômulo de Mello Dias.

O montante, conforme ele, é o mesmo já desembolsado em 2014 para esse fim.

O presidente da Cielo afirmou, em teleconferência com a imprensa, que, apesar de menor, o crescimento da indústria de cartões será "interessante" em 2015.

O executivo espera que o segmento avance entre 11% e 13% em termos de volume, faixa abaixo dos cerca de 15,5% estimados para 2014 - os dados oficiais ainda não foram divulgados.

Para o volume financeiro nos cartões de débito, Dias projeta aumento de 13% a 15% e de débito de 9% a 11%.

"O crescimento do setor de cartões em 2015 será menor, mas interessante, principalmente, quando comparado a outros setores da economia", reforçou Dias.

Ele disse que 2015 é um ano desafiador e de ajustes em meio à desaceleração econômica e que o setor de cartões e, consequentemente, a Cielo não ficará imune após três ou quatro anos de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o executivo, o menor avanço da economia atinge todos os setores e não um específico.

Sobre concorrência, o presidente da Cielo afirmou que a competitividade vem de todos os lados, mas que a Cielo está preparada tendo em vista os investimentos programados e os já realizados.

"Espero que em 2016 o Brasil volte a apresentar taxa de crescimento mais robusta. Ao voltar a crescer em níveis maiores, por conseguinte, teríamos impacto positivo na indústria de meios de pagamento", concluiu ele.

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